No final do ano passado, encaminhei para meus amigos uma mensagem natalina e recebi uma resposta do parceiro Dr. Dagoberto Hostermann sobre como Napoleão classificava seus homens, que segue para compartilhar com os leitores:
Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes: gerais, estrategistas, etc.
Aos inteligentes sem iniciativa, Napoleão os deixava como oficiais que recebiam ordens superiores, para cumpri-las com diligência.
Aos ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava à frente da batalha: para serem “buchas-de-canhão”.
Aos ignorantes com iniciativa, Napoleão desprezava; não os queria em seus exércitos…
Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer enormes besteiras e depois, dissimuladamente, tentar ocultá-las.
Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não pode, envolve-se com gente inadequada e depois diz que de nada sabia.
Um ignorante com iniciativa faz perder boas idéias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores, bons homens públicos.
Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados.
Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa e/ou governo.
Normalmente você é capaz de identificar os quatro tipos que estão presentes na sua vida, na sua empresa. E toma suas decisões sobre eles.
Jim Collins diz algo aplicado ao cotidiano dos líderes: uma lista de perguntas para saber quem são as pessoas que, contribuem para a formação de uma equipe excelente e agrega valor a empresa:
- Elas compartilham da missão da empresa?
- Compartilham dos valores da companhia?
- Entendem que não têm um trabalho, e sim responsabilidades?
- São comprometidas e, por isso, são muito seletivas com o que se dispõem a fazer?
- Têm uma paixão enorme pela empresa?
- Têm senso de time?
- Não precisam ser motivadas, e sim orientadas?
• São dotadas de muita energia?
É um rápido e eficiente questionário para aplicarmos aos nossos colaboradores e, principalmente, aos recém-ingressados em cargos de liderança. Se você vibra na frequência do pavão, atrairá um pavão, se você vibra na frequência do urubu, vai atrair esse bichinho lindo. É por isso que o autoconhecimento é a principal chave da autoestima. Você sabe quem é e o que quer? Gisela Rao, também, dizia: “Baixa autoestima é um vício nutrido por doses diárias de autodepreciação”.
Por Valter Bampi, médico veterinário e executivo avícola