Novembro avança, mas os preços no mercado de suínos ainda seguem praticamente no nível de outubro. Até agora, não se notou a valorização mais forte do suíno vivo e da carne que tipicamente ocorre devido ao aumento da demanda de final de ano. Agentes consultados pelo Cepea indicam que muitos frigoríficos podem estar estocados, o que limita a procura por suíno vivo ao mesmo tempo em proporciona o abastecimento do atacado de modo a dificultar reações do preço da carne. Com isso, tanto o vivo quanto a carne continuam sem força para se aproximarem do patamar nominal de um ano atrás. Em 16 de novembro do ano passado, por exemplo, a carcaça comum suína no atacado da Grande São Paulo já estava na média de R$ 5,17/kg, valor quase 22,7% superior à média da última quarta-feira, 16. Nem mesmo o expressivo aumento nos preços da carcaça casada de boi tem estimulado valorização mais acentuada da carne suína.
Entre 10 e 17 de novembro, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ apresentaram aumento em todas as regiões. As altas mais expressivas foram registradas no Paraná e em São Paulo, de 3,9% e de 3,8%, respectivamente, com os Indicadores passando para as médias de R$ 2,39/kg e R$ 2,76/kg.
No Rio Grande do Sul, o Indicador fechou a R$ 2,27/kg na quinta, aumento de 1,3%, e o Indicador de Minas Gerais fechou a R$ 2,91/kg, alta de 1%. Em Santa Catarina, a média de preços passou para R$ 2,27/kg, com reajuste de 0,4%.
No atacado da Grande São Paulo, o quilo da carcaça comum também subiu, 1,7%, com o quilo da carne comercializado na média de R$ 4,19 na última quinta-feira (17).
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
||||
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
10/nov |
2,88 |
2,66 |
2,30 |
2,26 |
2,24 |
4,12 |
17/nov |
2,91 |
2,76 |
2,39 |
2,27 |
2,27 |
4,19 |
Var. Semanal |
1,0% |
3,8% |
3,9% |
0,4% |
1,3% |
1,7% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ