Comentário Cepea - Análise do Mercado de Suínos

Após fortes valorizações do suíno vivo e da carne nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná nas últimas semanas, agora é a vez das regiões de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul apresentarem reajustes significativos, conforme dados do Cepea. A resposta dos dois estados veio somente agora porque o mercado no Sul se caracteriza pelo maior número de integrações, o que torna mais lento o repasse tanto de quedas quanto de altas. Já no mercado da carne, os preços no atacado da Grande São Paulo enfraqueceram, segundo levantamentos do Cepea.

Na média de preços estaduais, Minas Gerais segue com a maior valorização. O Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ no estado, entre 21 e 28 de julho, apresentou aumento de 3,2%, passando para a média de R$ 3,21/kg na quinta-feira, 28. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina os reajustes foram de 4,3% e 0,9%, respectivamente, com os Indicadores indo para as médias de R$ 2,35/kg e R$ 2,18/kg.

Já em São Paulo e no Paraná, os peços altos não se sustentaram e, em sete dias, houve queda de 3,7% na média de preços ao produtor paulista, que recebeu, em média, R$ 2,88 por quilo de animal vendido na quinta. No Paraná, o recuo do Indicador foi de 2,8% a R$ 2,46/kg. Quanto à carne negociada no mercado atacadista, foi resgitrada queda de 0,9% nos preços da carcaça comum.