Em setembro, as exportações brasileiras de carne suína tornaram a recuar. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário pode ter influenciado o enfraquecimento das cotações internas deste produto no final de setembro e neste início de outubro, devido à maior disponibilidade doméstica. A carcaça especial suína, negociada no atacado da Grande São Paulo, havia acumulado alta de 18% entre 31 de agosto e 22 de setembro, quando atingiu o maior preço no mês, de R$ 4,40/kg. Desde então, a carne perdeu sustentação e, até 6 de outubro, a queda foi de 3,4%, passando para R$ 4,25/kg. Quanto à carcaça comum, também na capital paulista, o movimento foi o mesmo: até dia 22 de setembro, o aumento havia sido de 18% e, de lá pra cá, a queda já chega a 4,8%. Quanto aos embarques, a quantidade de carne suína in natura exportada em setembro foi de 35 mil toneladas, volume 9,3% menor que o de agosto e expressivos 21,3% abaixo do de setembro de 2010, segundo a Secex.
Quanto aos Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ, entre 29 de setembro e 6 de outubro, apenas no estado de São Paulo os preços recuaram, 1,1%, indo para a média de R$ 2,68/kg nesta quinta-feira, 6. Também a carcaça comum negociada no atacado da capital paulista desvalorizou 2% a R$ 3,99/kg.
Já o Indicador de Minas apresentou aumento de ligeiros 0,3% para R$ 2,97/kg. No Sul do País, foi o Indicador do Rio Grande do Sul que mais subiu, 1,4%, com o animal comercializado na média de R$ 2,23/kg na quinta. No Paraná, a média de preços aumentou 0,9% a R$ 2,28/kg e, em Santa Catarina, a alta foi de 0,4% a R$ 2,28/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
29/set |
2,96 |
2,71 |
2,30 |
2,27 |
2,20 |
4,07 |
06/out |
2,97 |
2,68 |
2,32 |
2,28 |
2,23 |
3,99 |
Var. Semanal |
0,3% |
-1,1% |
0,9% |
0,4% |
1,4% |
-2,0% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ
Para maiores informações entre no site www.cepea.esalq.usp.br/suino