No correr de outubro, os preços do suíno vivo apresentaram movimentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em várias, os preços não conseguiram se sustentar, destoando do comportamento altista que costuma caracterizar outubro, quando, tipicamente, iniciam-se as compras para a demanda mais aquecida de final de ano. Considerando-se a série histórica de preços nominais do suíno vivo negociado em São Paulo, Minas Gerais e nos estados do Sul do País a partir de 2006, as cotações subiram em outubro de todos os anos, com exceção de 2008, quando a crise financeira mundial afetou a economia como um todo. Em outubro deste ano, no entanto, as quatro praças acompanhadas pelo Cepea em Minas Gerais acumularam quedas. Algumas localidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo conseguiram reajustes, mas em outras, prevaleceu a desvalorização do animal. Somente no Rio Grande do Sul, produtores das quatro regiões pesquisadas tiveram aumento de preço no acumulado do mês, mantendo-se alinhado com o visto em anos anteriores.
Especificamente entre 27 de outubro e 3 de novembro, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ apresentaram leves variações. Em sete dias, os Indicadores do Paraná e de Minas Gerais aumentaram 0,4% e 0,3%, respectivamente, passando para as médias de R$ 2,35/kg e R$ 2,87/kg. Já em São Paulo, o Indicador recuou 1,1%, indo para R$ 2,69/kg na quinta. Tanto em Santa Catarina quanto no Rio Grande do Sul, os preços tiveram queda de 0,9% em sete dias, com o animal comercializado, em média, a R$ 2,27/kg e R$ 2,21/kg.
Quanto à carne negociada no atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum apresentou alta de 3,3% em sete dias, fechando na média de R$ 4,12/kg nesta quinta-feira. A carcaça especial recuou ligeiro 0,2%, passando para R$ 4,22/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
27/out |
2,86 |
2,72 |
2,34 |
2,29 |
2,23 |
3,99 |
03/nov |
2,87 |
2,69 |
2,35 |
2,27 |
2,21 |
4,12 |
Var. Semanal |
0,3% |
-1,1% |
0,4% |
-0,9% |
-0,9% |
3,3% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ