O tremendo erro da Organização Mundial de Saúde (OMS) para compreender a grande severidade do vírus H1N1 e ocasionar na indústria suína mundial tal devastação financeira ao permitir dar um nome errado ao vírus, se não é criminal, pelo menos tem estado fora de todo profissionalismo. E pensar que todo o destino de nossa indústria suína mundial está nas mãos de um grupo de pessoas em Ginebra, Suiça. O resultado, 3 mortes por H1N1 nos EUA, quando normalmente morrem 100 pessoas diariamente neste país por diferentes tipos de vírus de influenza, tudo tem sido uma tempestade em um copo de água. Isso ocorre quando as autoridades sanitárias têm o poder para usar a palavra “pandemia” as quais permite tornarem-se os titulares de todos os diários e anunciar aos quatros ventos o final do mundo. Para eles os encanta a publicidade. A gripe aviária, as vacas loucas e agora o vírus H1N1 (gripe suína) vem e vão, mas cada crise previamente manufaturada traz recursos frescos para o complexo mundo da segurança alimentar. Nenhum governo tem a coragem para despedir estes palhaços que gritam como pintos cada vez que eles têm a oportunidade de fazer. Façamos-lhe o seguimento ao recorrido do dinheiro.
A propósito o México anunciou na semana passada que unicamente 38% dos casos de H1N1 foram realmente casos H1N1, os demais estiveram equivocados no seu diagnóstico. Este “pequeno” erro causou também um tremendo impacto nas finanças não somente dos suinocultores mexicanos, senão de toda a economia do país.
Deverão vocês ver as imagens no Egito enviando para sacrifício toda a população suína nacional como uma medida preventiva contra o vírus do H1N1. Aí devem ter burocratas da saúde bastante estritos! Entendemos que o presidente Obama estará visitando o Egito proximamente! Creio que seria conveniente que o avisem que leve sua própria carne suína!
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Mercados
A inquietação regressa de novo. O mercado Iowa-Minnesota se moveu de 53.45 a 58.88 de sexta a sexta, ganhando $10 dólares por cabeça.
Futuros do suíno (sexta a sexta)
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Maio 55.85 |
61.12 |
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Junho 65.55 |
68.20 |
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Julho 68.31 |
70.77 |
Necessitamos mais, mas creio que virá. Na semana passada o mercado de suíno americano esteve um pouco acima dos 2 milhões (2010). O que é positivo em meio de tudo isso é que apesar de toda a imprensa negativa e a subseqüente crise gerada, os mercados estão enfrentando e inclusive tem conseguido uma ligeira recuperação.
Temos lido de diversas fontes que comentam que o mercado de suíno mexicano caiu em uns 20%. Não sabemos de onde tiraram isso. Na sexta passada a media do preço do suíno para o país era de $17 pesos mexicanos por kg ou 63 ctvs. a libra, peso vivo. Aqui na América do Norte todos nós desejaríamos que nos fizessem ir assim mal. 63 ctvs./lb não é os 20% do mercado. Falamos também com um embalador americano na semana passada quem nos comentava que a demanda de presunto no México tinha sido bastante forte.
Por agora atentos às próximas duas semanas. As quais oferecerão um grande aumento nos preços do suíno. Os 70 ctvs. não está muito longe, todos necessitamos. A Marca Suína tem sido vilipendiada, mas infelizmente nosso consumo doméstico só vê esse “medo pandêmico” em perspectiva, os consumidores estão imunes as especulações de desastres. Eles têm mais confiança na segurança de nossa cadeia alimentícia que nos políticos ou os burocratas encarregados da saúde pública. Eles fazem e praticam com os feitos reais, comem todos os dias sua experiência pessoal da segurança alimentícia da confiança que é transferida a vida real.
Autor: Jim Long Presidente da Genesus Genetics
Tradução: Fernando Ortiz Gerente de vendas Genesus em Ibero-América / Joice Miotto Gaiotto
