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Comentário Suíno

Embarques de carne suína devem crescer com fim do embargo argentino

Antes de adotar a restrição, a Argentina era o quarto principal destino da carne suína brasileira, atrás apenas da Rússia, Hong Kong e Ucrânia.

O embargo argentino à carne suína brasileira, imposto em fevereiro deste ano, chegou ao fim nessa terça-feira, 22. Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as importações argentinas da carne suína do Brasil estariam reestabelecidas. Antes de adotar a restrição, a Argentina era o quarto principal destino da carne suína brasileira, atrás apenas da Rússia, Hong Kong e Ucrânia, segundo dados da Secex. Em 2011, a Argentina comprou cerca de 35,6 mil toneladas do produto. Desde fevereiro, as compras argentinas estiveram praticamente paralisadas. A medida, portanto, pode fazer com que o volume embarcado pelo Brasil aumente nos próximos meses.

Entre 17 e 24 de maio, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ apresentaram poucas alterações entre as regiões do País. Em Minas Gerais e em São Paulo, o vivo apresentou uma leve queda sendo comercializado na média de R$ 2,41/kg e R$ 2,27/kg, respectivamente. O Indicador do Paraná apresentou queda de 0,5%, a R$ 2,00/kg, na última quinta-feira, dia 24.

Já em Santa Catarina e no Paraná, o quilo do vivo foi negociado a R$1,99 e R$ 1,94, nesta ordem, ambos tendo uma leve valorização de 0,5%.

Quanto à carcaça negociada no atacado da Grande São Paulo, a média de preços aumentou 0,3% entre as últimas quintas-feiras, com o quilo da carne indo para R$ 3,58 no dia 24.

 

Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ

Carcaça

Comum

 

MG

SP

PR

SC

RS

SP

17/mai

2,42

2,28

2,01

1,98

1,93

3,57

24/mai

2,41

2,27

2,00

1,99

1,94

3,58

Var. Semanal

-0,4%

-0,4%

-0,5%

0,5%

0,5%

0,3%

Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS

Fonte: CEPEA/ESALQ. 

Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino