O mercado de suíno vivo segue firme em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea. A menor oferta de animais, consequência da elevação dos gastos com alimentação, é um dos motivos dessas sucessivas valorizações. Com esse movimento, suinocultores têm conseguido recuperar o poder de compra que tinha sido bastante deteriorado principalmente em julho. A jusante da cadeia produtiva, os preços da carcaça especial suína negociada no atacado também subiram na parcial do mês. Nos últimos dias, no entanto, agentes ligados à venda da carne têm relatado dificuldade nos negócios.
O Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ que mais subiu entre 9 e 16 de agosto foi o do Paraná, com alta de 13,6% – o quilo do animal no estado passou para R$ 2,92/kg nessa quinta-feira, 16. Em Minas Gerais, o aumento foi de 7,7% no período, indo para R$ 3,65/kg. No Rio Grande do Sul, o quilo do animal passou para R$ 2,49, o que representa uma alta de 7,3% em sete dias. Em Santa Catarina, o Indicador chegou à média de R$ 2,71/kg, com elevação de 5,4%.
No estado de São Paulo, o Indicador permaneceu estável, a R$ 3,34/kg nessa quinta-feira. Em relação à carne, no atacado da Grande São Paulo, o preço da carcaça comum aumentou 9,0% em sete dias, a R$ 5,22/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
09/ago |
3,39 |
3,34 |
2,57 |
2,57 |
2,32 |
4,79 |
16/ago |
3,65 |
3,34 |
2,92 |
2,71 |
2,49 |
5,22 |
Var. Semanal |
7,7% |
0,0% |
13,6% |
5,4% |
7,3% |
9,0% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino