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Comentário Suíno

Movimento de alta no mercado suíno perde sustentação

A desvalorização do suíno vivo está atrelada ao desaquecimento da demanda.

O movimento de alta do preço do suíno vivo e da carne, que teve início em meados de julho e que vinha animando produtores, perdeu a sustentação nos últimos dias, de acordo com informações do Cepea. A desvalorização do suíno vivo está atrelada ao desaquecimento da demanda, que reflete, por sua vez, as vendas mais fracas da carne no atacado, após fortes altas entre meados de julho e de agosto. Entre 16 de julho e 16 de agosto, a carcaça comum suína negociada no atacado de São Paulo valorizou expressivos 70%. Os preços dos insumos (farelo de soja e milho), no entanto, continuam em patamares elevados.

Quanto aos preços da carne no atacado da Grande São Paulo, entre 16 e 23 de agosto, a carcaça comum recuou 3,9% em sete dias, a R$ 4,68/kg. A carcaça especial apresentou queda de 4,0% no mesmo período, chegando a R$ 5,01/kg, nessa quinta-feira.

Quanto aos Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ, a desvalorização mais intensa, de 5,5%, foi verificada em Santa Catarina, onde o quilo do animal passou para R$ 2,56/kg nessa quinta-feira, 23. Em São Paulo, o recuo foi de 5,4% no período, indo para R$ 3,16/kg. No Paraná, o quilo do animal passou para R$ 2,77, o que representa uma queda de 5,1% em sete dias. No Rio Grande do Sul, o Indicador chegou à média de R$ 2,40/kg, com retração de 3,6%. Em Minas Gerais, com desvalorização de 1,1% em sete dias, o Indicador passou para R$ 3,61/kg.

 

Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ

Carcaça

Comum

 

MG

SP

PR

SC

RS

SP

16/ago

3,65

3,34

2,92

2,71

2,49

4,87

23/ago

3,61

3,16

2,77

2,56

2,40

4,68

Var. Semanal

-1,1%

-5,4%

-5,1%

-5,5%

-3,6%

-3,9%

Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ. 

Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino