O preço de carcaça magra Iowa – Southern Minnesota aumentou US$2,50 por libra de sexta-feira a sexta-feira na semana passada (média de sexta-feira US$ 64,92). A venda para abate da semana foi de 2,161 milhões de cabeças, uma redução de 3,1% sobre o ano passado. Até agora, nenhuma semana em 2010 foi menos de 3% inferior à mesma semana de 2009. Com certeza há menos suínos agora e no futuro.
Outras Observações
A demanda da carne suína está melhorando. Na primeira semana de fevereiro o estoque de barrigas de porco baixou 648.500 libras . Um ano atrás, na mesma semana o estoque aumentou 1.402.000 libras . Uma diferença de um ano para o outro de quase 2.100.000 libras. Isto é fortemente contra-sazonal. Se continuar assim, em breve haverá pouco estoque de barrigas. A única maneira de conter a procura será um aumento de preços. O preço de suínos vai subir.
Na semana passada o preço de porcas descartadas aumentou. Porcas de 200-230 kgs atingiram $53,26, quase o dobro de agosto durante o susto de gripe H1N1. Preços mais altos refletem a demanda para salami e salsichas, comparada com as descartes disponíveis. O preço mais alto vai permitir a descarte de matrizes velhas mantidas por mais um ciclo. O valor de uma porca agora – $266 – é mais que suficiente para comprar uma leitoa de boa qualidade genética. Na semana de 30 de janeiro foram vendidas 57.784 descartes – um número que em nossa opinião, não indica redução de matrizes. O preço de descartes vai continuar alto durante os próximos meses.
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Pintos alojados para produção de frangos na semana de 10 de janeiro foram 5 milhões a menos que a mesma semana um ano atrás. Há pouca indicação de aumento da produção de aves. Isso é positivo para suínos.
Mais um sinal da demanda para suínos é o fato que o relatório provisório do USDA de exportação de carne suína indica que o volume em dezembro foi quase 15% maior que dezembro do ano anterior. Este foi o maior aumento mensal no ano de 2009. No seu conjunto, em 2009, as exportações anuais de carne de porco anual dos EUA caíram 8,3%. Os aumentos na exportação, comparando dezembro de 2009 com o dezembro anterior, estão sendo liderados pelo México (+27%) e Rússia (+86%). Isso nos diz que o susto de H1N1 já passou, a demanda global está aumentando e tudo isso aponta para preços mais altos no futuro.
H1N1 parece ter caído fora do radar da mídia. Graças a Deus! O grande susto virou uma piada triste. 40 vezes mais pessoas morreram de gripe comum. Os bilhões de dólares gastos no mercado interno e no exterior na compra de vacina foram jogados fora. Milhões de doses de vacina contra H1N1 estão parados, esperando vítimas. A indústria farmacêutica. Seus lucros inchados pela estupidez da mídia e dos políticos. A boa notícia é o desastre H1N1 (“gripe suína”) parece ter tido pouco efeito duradouro sobre a procura de carne suína. Enquanto exportações de carne suína de maio a agosto (o pico do susto) caíram 20%, nos dois últimos meses de 2009 as exportações aumentaram 13%, uma oscilação positiva de 33%. Não precisa procurar outra explicação pelo fato que os preço de carcaça magra foram 50 centavos em agosto, e 60+ centavos em novembro-dezembro, apesar do aumento sazonal de 10% na produção de suínos. Na medida que a oferta de suínos continua caindo na primavera, exportações mais altas irão pressionar o preço do suíno mais alto. Ninguém tem mais medo do bicho papão “gripe suína”.
O USDA. estima que a produção combinada de carne suína, bovina e de frangos e perus será de 90.135 milhões de libras em 2010, menos que os 90.598 libras em 2090 e 3,5 milhões de libras menos que a produção de 2008 ( 93.586 libras ). 2010 será a primeira vez em mais de quarenta anos que a produção total de carne vermelha mais aves nos EUA cai por dois anos consecutivos. Em termos per capita, é equivalente a uma redução de 8 libras.
Resumo
A disponibilidade total de proteína de carne e aves é um fator importante que nos deixa otimista sobre o preço do suíno. Exportações de carne suína estão se recuperando. A oferta de suínos está diminuindo. Em geral, a economia nacional e a global estão se recuperando. É comprovada que a renda per capita é um intensificador de demanda para o consumo de carne suína. O fiasco de H1N1 (gripe suína) já passou. Juntando todos esses fatores, se cria um cenário que poderia levar a um preço de 90 centavos por carcaças magras.
Tradução: Genesus Inc.
