Na segunda-feira (27), os 37 adidos agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foram apresentados aos resultados alcançados pelo Plano ABC+ e tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da trajetória brasileira na transição para uma agropecuária sustentável e com baixa emissão de carbono. As iniciativas bem-sucedidas foram destacadas durante o 5º Encontro dos Adidos Agrícolas, evento promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em colaboração com o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O propósito do encontro foi fornecer informações aos adidos que possam apoiar seus esforços na promoção da agropecuária brasileira como detentora de tecnologias para a redução do impacto ambiental. Isso visa contribuir para a identificação de novas oportunidades de mercado e possibilidades de cooperação entre o Brasil e os países que mantêm adidância.
A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, que moderou o painel “Sustentabilidade da Agricultura Brasileira”, enfatizou o protagonismo que o país tem desempenhado no contexto da agricultura sustentável. “Atualmente, gozamos de reconhecimento internacional. Somos um celeiro de inovações tecnológicas, graças não apenas à Embrapa, mas a todo o serviço nacional de pesquisa agropecuária. Exportamos tecnologias por meio de cooperações com vários países”, afirmou.
Durante o painel, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da trajetória da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o trabalho realizado por seus 43 centros de pesquisa, os laboratórios no exterior (Paris e Washington) e as tecnologias que estão sendo desenvolvidas pela instituição para contribuir com dados e inovações, tornando o setor agropecuário brasileiro ainda mais competitivo. “É importante enfatizar que nossa agricultura é fundamentada em ciência e tecnologia. Praticamos a agricultura tropical, adaptada ao nosso clima e solo, e isso é o que nos diferencia”, comentou a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.
O representante da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio, apresentou uma visão geral sobre a produção, rastreabilidade e as exigências internacionais para a comercialização do gado brasileiro. “Quando falamos hoje sobre acesso a mercados, não basta mais abordar apenas as garantias sanitárias. Estamos sendo demandados, tanto pelo setor privado quanto pela União Europeia. Temos trabalhado, e o Mapa é parceiro nesse esforço, para fornecer garantias ambientais associadas às garantias sanitárias”.