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Impacto Ambiental

C.Vale: produção com sustentabilidade

Associados da cooperativa usam tecnologias para minimizar impacto ambiental do agronegócio

C.Vale: produção com sustentabilidade

Produzir o máximo possível para conseguir bons níveis de rentabilidade, usando de maneira racional os recursos naturais. Esta é uma das grandes preocupações da C.Vale. A cooperativa mantém um conjunto de ações que envolve funcionários, equipe técnica e associados. Essas iniciativas, intensificadas a partir do início da década de 1980, foram colocadas em prática porque a C.Vale entende que a sustentabilidade de seus negócios depende do uso racional dos recursos naturais.

A cultura da soja, por exemplo, está sujeita ao ataque de insetos desde a germinação até a colheita. Pragas como lagartas e percevejos causam danos econômicos mais graves quando não manejados corretamente. O uso errôneo de agroquímicos desequilibra o ambiente, estimulando, consequentemente, o aumento de pragas secundárias e favorecendo a ressurgência e a seleção de insetos resistentes aos defensivos.

Diante disso, a C.Vale, em parceria com pesquisadores da Embrapa, adotou o Manejo Integrado de Pragas, um conjunto de tecnologias baseado na amostragem de pragas e no monitoramento da lavoura para a tomada de decisão com relação ao controle desses insetos. “É uma ferramenta que favorece o uso correto de defensivos levando a um resultado mais preciso e, consequentemente, à redução dos custos de produção”, esclarece o supervisor agronômico Enoir Pellizzaro.

Assistência técnica

Informações e tecnologias para melhorar o desempenho do agronegócio são constantemente apresentadas aos associados da C.Vale. Pesquisadores, representantes de empresas conveniadas e a equipe técnica da cooperativa repassam os resultados de seus trabalhos em áreas experimentais espalhadas por toda a área de atuação da cooperativa. Todos os materiais que a cooperativa recomenda a seus associados são previamente testados, de acordo com a peculiaridade de cada região. Em Palotina, a C.Vale possui uma área de 50 hectares, onde as novas tecnologias são apresentadas aos produtores.

De acordo com o gerente do Departamento Agronômico da C.Vale, Carlos Konig, uma equipe de 216 profissionais, espalhada pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso garante assistência agronômica aos 19.200 associados da cooperativa. Somente em 2016 foram realizadas 137.673 visitas técnicas prestadas pela equipe agronômica. Para manter os cooperados atualizados tecnologicamente, a C.Vale desenvolve cursos, palestras, treinamentos e dias de campo. No ano passado a cooperativa recebeu, em seus dias de campo, mais de 25 mil produtores. “O desenvolvimento a longo prazo só pode ser assegurado quando as atividades econômicas, sociais e ambientais estão em equilíbrio. Esta é a fórmula para garantir um futuro mais promissor às novas gerações,” pontua presidente da cooperativa Alfredo Lang.

Uso racional de defensivos minimiza impacto ambiental e reduz custos dos produtores

Plantio direto

A C.Vale desenvolveu um sistema de produção que combina aspectos técnicos com a viabilidade econômica dos cultivos. O plantio direto é uma técnica estimulada pela cooperativa. Praticamente 100% das lavouras dos associados utilizam a tecnologia, que evita a erosão dos solos e o assoreamento dos rios.

Recolhimento de embalagens

A C.Vale faz parte de associações de distribuidores de defensivos que mantêm unidades de recolhimento e reciclagem de embalagens de agrotóxicos. Os produtores devolvem as embalagens tríplice lavadas às entidades. Em 2016, foram recolhidos 1.012 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas, em 23 municípios.

Unidades de recolhimento dão destinação ambientalmente correta às embalagens de defensivos