O leilão de geração de energia de novas fontes, realizado no dia 20 de dezembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), movimentou R$ 13,94 bilhões em investimentos para gerar 572, 5 milhões de megawatts hora (MWh). Foram contratados 63 empreendimentos. O preço médio do MWh ficou em R$ 189,45, um deságio de 38,7% em relação aos valores máximos.
Os empreendimentos deverão iniciar a geração de energia a partir de janeiro de 2023. Para as centrais hidrelétricas, os contratos são pelo prazo de 30 anos; para as usinas eólicas, 20 anos; e para as termoelétricas, 25 anos. Haviam se cadastrado para participar do leilão 1.092 projetos, a maior parte eólicos (953).
A potência instalada contratada está em 3.841 megawatts (MW). Desses, 1.386 MW serão disponibilizados por 49 centrais eólicas. Seis pequenas centrais hidrelétricas respondem por 76 MW, seis termoelétricas movidas a biomassa por 177 MW e duas centrais de gás natural por 2.139.
O preço médio da energia das pequenas centrais hidrelétricas ficou em R$ 219,20/MWh; para as térmicas movidas a biomassa, em R$ 216,82/MWh; para as usinas a gás, R$ 213,46/MWh; e R$ 98,62/MWh para as eólicas.
Com 17 contratos, o Piauí é o estado com maior número de empreendimentos, seguido pelo Rio Grande do Norte (12) e a Paraíba (9). Participaram como compradoras, 25 concessionárias. A Cemig D arrematou 9,55% do total; a Coelba, 9,1%; e a Copel D, 8,7%.