O Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC) está divulgando hoje, 3 de abril, seu Relatório Anual Global de Energia Eólica, mostrando que 51,3 GW de energia eólica foram adicionados em 2018, levando o total de instalações a 591 GW globalmente. Veja, abaixo, gráfico que mostra a evolução da capacidade total instalada ao longo do tempo:
Importante registrar que o Brasil, que instalou 1,9 GW de energia eólica no ano passado, tem destaque nos dados, já que foi um dos cinco mercados que mais cresceu em 2018, junto com China (21,2 GW), Estados Unidos (7,6 GW), Alemanha (2,4 GW) e Índia (2,2 GW). Veja, abaixo, gráfico das novas instalações do ano passado, separando os cinco países que mais instalaram dos demais.
O Relatório do GWEC prevê, ainda, que mais de 300 GW de capacidade de energia eólica sejam adicionados nos próximos cinco anos, crescimento esse que deve vir dos mercados emergentes e da energia eólica offshore.
“Em 2018, o setor eólico cresceu novamente e a eólica é agora uma das mais baratas formas de eletricidade em muitos mercados. A nova capacidade de eólica instalada em 2018 ultrapassou nova capacidade de combustível fóssil pela primeira vez em muitos mercados maduros e emergentes. Estes são fortes fundamentos para uma fonte de energia que já é principal”, avalia orten Dyrholm, presidente do Conselho do GWEC.
“Os números de instalação não contam, no entanto, a história toda. Abaixo do superfície, uma profunda transformação está ocorrendo em ambos os mercados (maduros e emergentes) e em nossa indústria, que irá preparar o caminho para novas instalações recordes nos próximos anos e um período de crescimento acelerado na próxima década. O principal motor desta transformação é a eólica aparecendo como uma clara vencedora de preços contra os combustíveis fósseis e nuclear”, explica Ben Ben Backwell, CEO do GWEC.
O relatório anual do GWEC, além de apresentar dados consolidados de 2018, também traz análises de cenário, informações específicas por país e previsões para os próximos anos. Para consultar o Relatório Completo, acesse https://bit.ly/2FKCAth.