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Meio Ambiente

Código Florestal em foco

Agrários se unem contra a reforma do Código Florestal e fazem reunião hoje (25/02) para discutem o assunto.

A mobilização contra a reforma do Código Florestal será reforçada pela articulação dos principais movimentos sociais e populares do campo. Esse grupo se reunirá amanhã, 25/02, com o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) para dialogar sobre convergências e traçar estratégias conjuntas de influência na votação do substitutivo do Código Florestal. 

O encontro será realizado a partir das 9h30 e contará com a presença dos seguintes movimentos sociais: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf); Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e Movimento das Mulheres Camponesas (MMC).

A iniciativa ocorre em um momento oportuno, pois os movimentos isoladamente já aprofundaram as reflexões com suas bases e construíram suas posições sobre as mudanças do Código. Se a proposta do deputado Aldo Rebelo for aprovada pelas duas casas legislativas, o impacto social e ambiental sobre a pequena agricultura será expressivo. Segundo dados do ultimo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a agricultura familiar responde por aproximadamente 70% da produção de alimentos básicos consumidos pela população brasileira. 

– Inesc: é uma organização não governamental que trabalha há mais de 30 anos pelo fortalecimento da sociedade civil e a ampliação da participação social em espaços de deliberação e políticas públicas. O Instituto utiliza o instrumental orçamentário como eixo fundante do fortalecimento e da promoção da cidadania. O INESC acredita no trabalho em rede e participa de inúmeros fóruns, redes e articulações sociais nacionais e internacionais. Além de atuar nacionalmente, o Inesc intervém em espaços públicos internacionais de pressão por democratização de instituições de governança global, assim como nos espaços regionais, buscando a ampliação e o reconhecimento pleno dos direitos humanos. www.inesc.org.br

– Em 2006, a agricultura familiar era responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café (parcela constituída por 55% do tipo robusta ou conilon e 34% do arábica), 34% do arroz, 58% do leite (composta por 58% do leite de vaca e 67% do leite de cabra), 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%).