Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO²), por meio de práticas agrícolas sustentáveis é o foco de três protocolos de intenção que serão assinados, nesta terça-feira (17), entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e entidades que trabalham com os sistemas de plantio direto, fixação biológica de nitrogênio e florestas plantadas. A assinatura ocorrerá durante a cerimônia de abertura do Seminário de Difusão do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), às 14h30, no auditório da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília.
As atribuições previstas nos protocolos passam pela difusão dos benefícios de cada uma das ações, o desenvolvimento de estudos, que permitam a adoção das técnicas em diversas atividades da agricultura e o treinamento de pessoal para facilitar a operação de cada sistema na propriedade. Outra proposta é estimular o processo de certificação de plantio direto, fixação biológica e florestas plantadas e produtos agrícolas originados por esses métodos, ampliando o mercado e permitindo maior margem de negociação.
As três práticas fazem parte do Programa ABC, lançado no último mês de junho, e juntamente com a recuperação de pastagens degradadas e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) garantem eficiência no campo, com balanço positivo entre sequestro e emissão de CO². O programa coloca à disposição de produtores rurais R$ 2 bilhões a juros de 5,5% ao ano para investimento nessas técnicas.
Firmam os protocolos a Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP), a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (Anpii) e a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf).