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Agroceres Ross investe em granjas pedigree

A empresa está investindo R$ 22 milhões para colocar em operação duas novas granjas noVale do Paraíba (SP) e atingir a produção de 470 mil avós em 2005.

As granjas foram construídas em locais isolados e sem produção avícola ao seu redor

Redação AI 25/09/2003 – Esta é apenas uma parte dos intensosinvestimentos  que a Agroceres  Ross, empresa de melhoramento ge nético de frangos de corte, vem destinando desde 2002 ao mercado brasileiro. O projeto da companhia inclui a construção e operação de duas granjas pedigree (onde serão alojadas as aves de linhas puras da genética Agroceres Ross) na região do Vale do Paraíba (SP), um novo incubatório e a ampliação da fábrica de ração. Para a realização de todos esses empreendimentos, a Agroceres Ross está investindo R$ 22,5 milhões, financiados pelo BNDES, por meio do Banco Alfa.

“O Brasil tem tecnologia para desenvolver um programa de pedigree”, afirma Ivan Pupo Lauan-dos, diretor da Agroceres Ross. “Por isso, estamos investindo na construção dessas duas granjas, que serão agregadas ao nosso programa de pedigree para a avicultura de corte comercial, que é o primeiro na América Latina”. Segundo o diretor, a empresa desmembrou a sua granja pedigree da de bisavós, instalada em Itirapina (SP).  “Pretendemos criar uma nova estrutura para o nosso programa de melhoramento genético, que deverá ficar com uma granja de bisavós, três granjas pedigree e dois incubatórios até o final de 2005”. As duas novas granjas pedigree estão praticamente prontas. Nelas serão alojadas aves para a produção das linhagens AgRoss 308 (frangos de conformação, com melhor qualidade de carcaça/carne) e AgRoss 508 (aves com melhor rendimento de carne de peito).

Objetivo dos investimentos

Ivan Pupo Lauandos, diretor da Agroceres Ross explica que o objetivo dos investimentos é aumentar a capacidade de produção

“O objetivo da Agroceres Ross na criação de toda esta nova estrutura é aumentar a sua capacidade de produção”, revela Lauandos. De acordo com ele, hoje a empresa produz 290 mil avós e até o final de 2005, prazo para a finalização destes investimentos, a Agroceres pretende ter uma produção de 470 mil avós. “Nós fornecemos avós para as principais companhias avícolas do País e já está na hora de aumentarmos a nossa capacidade de produção, com alto nível de qualidade e biosseguridade, para atender todo o mercado interno e latino-americano”.

Por que a região do Vale do Paraíba?

Biossegurança. Este foi um dos principais tópicos para a escolha do local das novas granjas pedigree. “Os municípios de Redenção da Serra e São Luiz de Paratinga, na região do Vale do Paraíba e próximos a Taubaté, são locais isolados e possuem proteção aerogenea e topográfica, além da inexistência de qualquer tipo de produção avícola”, explica Ivan Lauandos. “Outra vantagem, é que a região do Vale do Paraíba está protegida por leis ambientais, que garantem que a região ficará intocada, proporcionando maior biossegu-rança às granjas”. A região também contribui no quesito clima. Como fica numa altitude de 700 a 900 metros, a temperatura média na localidade é de 19C, considerada boa para a produção avícola.

A Agroceres Ross leva clientes e a imprensa para conhecer as novas instalações de suas granjas pedigree, antes de povoá-las com a as aves.

Instalações das granjas

As granjas pedigree da Agroceres Ross, denominadas 2 e 3, são unidades isoladas e modernas, em linha com os mais recentes conceitos de biossegurança e preservação ambiental. A construção das unidades priorizou a fácil manutenção e limpeza dos ambientes, adotando piso liso, cantos arredondados, telhado isotérmico, sistema de climatização e iluminação artificial. Os núcleos são auto-suficientes, com equipamentos, equipes, sala de banho e transporte exclusivos. “A distância entre um núcleo e outro é de, no mínimo, 600 metros, o que proporciona o isolamento necessário para reduzir os riscos de contaminação entre as unidades”, diz o diretor da Agroceres Ross.

As granjas também contam com um sistema automático de consumo de ração que, através de um sensor preso à ave, registra o consumo de cada uma e calcula a conversão alimentar. Sete silos, com sistema de espera e capacidade para 11 toneladas cada, completam o sistema de distribuição de ração, que só é liberada ao consumo depois de exames laboratoriais.