Andrés Moore (Gerente de Vendas Exportação), Gerardo Brown (Cumberland Internacional), Eduardo de la Maza (Agromarau Chile), Alexandre Santin (diretor Comercial Agromarau Brasil), Alfredo Marso (Agromarau Argentina), José L. Strazzarino (Agromarau Uruguai), Leonardo Segatt (diretor Geral Agromarau Brasil) |
Redação AI 16/10/2003 – 11h35 – Durante o XVIII Congresso Latino Americano de Avicultura, realizado na Bolívia de 7 a 10 de outubro, um inusitado pavilhão de exposições chamou a atenção de todos os visitantes.
Pela primeira vez, uma atividade desse tipo foi realizada no interior de verdadeiros galpões avícolas, onde foram instalados equipamentos de climatização normalmente usados em granjas.
Como o local do evento não possuía um pavilhão para exposições, a organização do Congresso optou por erguer, temporariamente, um edifício para esse fim. Para tanto, foram usados 6 galpões avícolas, montados em conjunto.
Preocupados com o clima extremamente quente nessa época do ano, os organizadores propuseram climatizar esse ambiente usando os próprios equipamentos de ventilação e resfriamento de granjas de aves.
Desafio de montar um pavilhão
A Agromarau aceitou o desafio e o resultado foi visto por todos durante o congresso. O pavilhão possuía uma área total de 7 mil metros quadrados (aproximadamente um campo de futebol grande). A altura mínima lateral era de 3,80m.
Vista lateral do galpão climatizado da Agromarau |
Foram instalados 64 exaustores de ar de 1,0 CV para mover a enorme massa de ar interna. Para as entradas de ar, foram instalados cerca de 300 metros quadrados de painéis evaporativos de celulose, montados com altura de 3,67m.
Através desses painéis, permanentemente umedecidos pela circulação de água, ingressava ar úmido que, ao entrar em contato com o ar quente e seco, evaporava tal umidade. Desse modo, reduzia-se bastante a temperatura interna.
Na outra extremidade, os exaustores instalados em 11 grupos, podiam prover maior ou menor velocidade de ar, de acordo com a quantidade de equipamentos ligados.
Além da efetiva redução de temperatura, a velocidade de ar propiciada causava uma sensação térmica ainda mais baixa. Isso pôde ser comprovado por todos os presentes, onde era claramente perceptível a grande diferença entre a temperatura exterior e aquela no interior do pavilhão.
Parede coberta pelos exaustores da Agromarau, uma verdadeira obra de arte |
Para que tudo funcionasse como um perfeito túnel de vento, a Agromarau, em conjunto com a empresa Halperín (fornecedora dos galpões), precisou desenvolver alternativas específicas, como as portas de acesso em 2 etapas, que evitavam a eventual entrada de ar por locais não adequados.
Também a sustentação especial da camada superior de painéis de umidificação, possibilitando o uso de enorme área de resfriamento em espaço reduzido.
Após a feira, os galpões e seus respectivos equipamentos foram desmontados e transferidos para um novo local, onde estão sendo novamente instalados para enfim cumprir com o destino original para o qual foram construídos: alojar aves comerciais, com o máximo de conforto térmico.