Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

APCS atrai mais de 300 pessoas ao Clube do Leitão

Evento realizado no último sábado (27) reuniu produtores, empresários e autoridades políticas para um debate sobre a suinocultura paulista.

Redação SI 29/07/2002 – A Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) promoveu no último sábado (27) um Clube do Leitão diferente. O evento aconteceu no Hotel Fazenda Solar das Andorinhas, em Campinas (SP), com a presença especial do deputado federal Emérson Kapaz. Durante o encontro, que reuniu perto de 350 pessoas, o presidente da APCS e candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa de São Paulo, Ferreira Jr., oficializou e divulgou sua proposta de trabalho aos presentes.

Ferreira Jr. enfatizou que sua prioridade como deputado estadual será a reforma tributária para o setor do agronegócio. Segundo a proposta, os impostos na produção deverão ser reduzidos, ou até isentos, sendo repassados ao consumo. “Para sermos competitivos precisamos de incentivos no setor primário”, disse. O projeto de Ferreira Jr. é o de garantir mais rentabilidade ao produtor agrícola. Segundo ele, com a redução desses impostos na cadeia produtiva primária, a suinocultura paulista poderia ganhar os 7% de ICMS que hoje paga pelo abate do suíno. Uma economia de R$ 186 mil para o abate de 1,9 milhão de cabeças em 2002. Além desse projeto, Ferreira Jr. revelou o seu engajamento para a criação das agrovilas em São Paulo. Uma proposta que visa valorizar a permanência e o trabalho das famílias nas propriedades rurais.

Antes de os participantes saborearem o prato principal deste Clube do Leitão, o porco no rolete, Ferreira Jr. ainda pediu a aprovação de um documento elaborado pela APCS para ser entregue ao Ministério da Agricultura, e demais orgãos competentes, no qual consta a solicitação da implantação de uma CPI para a suinocultura paulista. Ferreira Jr. disse que não é justo o suinocultor paulista continuar pagando para produzir (hoje o preço do quilo do suíno está sendo praticado no Estado a uma média de R$ 1,25, enquanto que o custo de produção está na casa de R$ 1,57). Além disso, o documento ainda solicita a implantação de uma comissão parlamentar permanente para o setor; a inclusão da carne suína na política de preços do mercado; a criação de linhas de custeio no valor de R$ 350,00 por matriz e a abertura de linhas de investimento para promoção da carne suína, via APEX. O documento foi então aprovado por unanimidade e será encaminhado nos próximos ao Ministério da Agricultura.

Veja na próxima edição da revista Suinocultura Industrial a cobertura e a entrevista exclusiva com Ferreira Jr. no Clube do Leitão.