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Atividade promissora e organizada

<p>Uma das atividades que mais colaboram para o desenvolvimento do setor pecuário mineiro é a avicultura, que se estabeleceu na metade do século XX em praticamente todas as regiões do Estado.</p>

Redação (02/03/07) – Uma das atividades que mais colaboram para o desenvolvimento do setor pecuário mineiro é a avicultura, que se estabeleceu na metade do século XX em praticamente todas as regiões do Estado com a finalidade de produzir comercialmente carne e ovos para abastecer as populações locais e regionais. Minas Gerais ocupa a quinta posição no ranking dos maiores estados produtores de aves do país. “Minas Gerais teve 271 milhões de frangos abatidos sob inspeção federal em 2005, o que correspondeu a 6,2 % do abate nacional”, aponta Dirceu Talamini, pesquisador Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC).

Para 2007, as expectativas são as melhores. Segundo Tarcísio Franco do Amaral, presidente da AVIMIG (Associação dos Avicultores de Minas Gerais), este ano será muito promissor: “As expectativas para 2007 é de aumentarmos 5% na produção, trabalhar melhor o mercado de frangos e ovos e continuar investindo nas medidas sanitárias”, resume. Para Tarcisio, as perspectivas de crescimento do setor em MG é no aumento da produção de avós, matrizes, pintinhos e pintainhas, além do interesse que os produtores têm em ampliar e desenvolver novos produtos para atender as exigências e demandas do mercado interno e externo.

Não é para menos. As exportações do agronegócio mineiro entusiasma seus investidores: até outubro de 2006, a fatia mineira nas exportações representou cerca de 10% do total exportado pelo Brasil. No cruzamento de dados, as exportações totais do Estado, em comparação com as exportações do País mantiveram praticamente a mesma proporção. Estes números, somados a logística conveniente, atraem cada vez mais empresas para o solo mineiro.

No caso da avicultura, que até pouco tempo atrás era caracterizada pelos produtores independentes, o raio-x do setor hoje é outro. Com a chegada dos grandes grupos empresariais que utilizam o sistema de integração e parceria, a atividade mudou seu perfil, especialmente no caso do frango e do peru. E quem apostou na avicultura mineira há algumas décadas, hoje colhe os frutos dos investimentos.

A Sadia foi uma das que acreditaram no mercado mineiro. Quando chegou a Minas Gerais, grande parte dos avicultores já se encontravam integrados à empresas como Rezende, Pif Paf, DaGranja, Cossisa, Franbom, além da Cooperativa (Cogran), entre outras integrações menores, correspondendo a mais de 60% dos produtores. Houve crescimento de outras integrações na região central como a Nogueira Rivelli, Avivar, Real, Gramado, Ave Nova e hoje mais de 85% são integrados.

Marco Antônio Siqueira, da Sadia, afirma que a aquisição da Rezende teve fortes motivos estratégicos. “Tivemos a oportunidade de investir em ativos de alta qualidade, mão-de-obra especializada, localização geográfica privilegiada que propiciava menor distância para o suprimento de grãos e dos principais mercados nacionais, além do aparato moderno e tecnologicamente avançado da empresa”, enfatiza.  Outro fator que pesou na decisão da Sadia foi a expressiva penetração dos produtos da marca Rezende, até hoje mantida e com significativa participação nos mercados mineiro, fluminense e no Centro-Oeste.

Outro braço forte da Sadia em Minas é a produção de perus. Iniciada em agosto de 2001, a empresa processa diariamente 30.000 cabeças, ou seja, 400 toneladas/dia, através dos seus 295 integrados. As perspectivas da Sadia para 2007 prevêem que os abates de frangos aumentarão de 42,9 milhões de cabeças/ano para 88 milhões/ano. Na linha de perus, o aumento será de 7,3 milhões para 11 milhões de cabeças abatidas por ano.

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