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Cenário Econômico

Mendonça de Barros encerra primeiro dia do III Seminário Internacional de Aves e Suínos Sessão Conjuntural da AveSui 2004.

Da Redação 26/05/2004 – 18h26 – O economista José Roberto Mendonça de Barros encerrou as atividades deste primeiro dia do III Seminário Internacional de Aves e Suínos Sessão Conjuntural da AveSui 2004, em Florianópolis (SP). Mendonça de Barros falou a um público de aproximadamente 200 pessoas sobre Avicultura, Suinocultura e a Expansão do Agronegócio na Economia Brasileira. O palestrante mostrou-se bastante otimista quanto à exportação dos produtos agrícolas brasileiros. “Acredito na exportação e sou da opinião de crescer pouco, mas sempre”, revelou.

Esta é a primeira vez que o economista fala a um público formado por suinocultores e  avicultores. “Achei ótimo falar com este pessoal, que é muito preparado e enfocado em seu negócio”, disse. “Vi que as maiores dúvidas desses produtores estavam direcionadas em como superar os financiamentos para a expansão das agroindústrias e também algumas questões da área de pesquisa, sobre o quanto temos que avançar em termos de sanidade e rastreabilidade”, explicou.

No entanto, Mendonça de Barros afirmou que o Brasil está se saindo muito bem na área de produção animal. “O País tem qualidade e saúde nos rebanhos. Porém, acredito que o governo deveria investir mais nos sistemas de prevenção a doenças animais”.

Dicas para os produtores

De acordo com o cenário econômico brasileiro, e particularmente ao setor da suinocultura que começa a se recuperar de uma de suas maiores crises -, Mendonça de Barros recomenda aos suinocultores que sigam muito focados em sua atividade e que ajam com cuidado. “Este é um período de agir com cautela nas estratégias de comercialização e de aquisição de insumos para a produção animal”, alerta. “Vivemos um período de certa instabilidade nos mercados. E, dessa forma, aconselho aos produtores a não dar o passo maior que a perna e agir sempre com cautela”.

Sobre as linhas de crédito para a avicultura e a suinocultura, o economista ressalta que os financiamentos por meio do Banco do Brasil ainda são os mais acessíveis (com juros de 8,75% ao ano) e mais fáceis. “Outro instrumento que vem crescendo neste mercado é a CPR, que funciona como um adiantamento, com juro futuro. Este juro depende do mercado e do prazo de pagamento. É uma alternativa nova e que deve ser analisada com carinho pelos produtores rurais”.