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FIPPPA 2015

Grande público marca o segundo dia da FIPPPA 2015

Participação surpreende e proporciona troca de experiências, além de negócios; caravanas de municípios do Paraná e Santa Catarina visitam a feira, buscando conhecimento técnico nas palestras e seminários inéditos.

O grande público marcou presença no segundo dia da FIPPPA 2015 – Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal. Visitantes nacionais e internacionais acompanharam não apenas as exposições tecnológicas e de inovação, mas também buscaram mais informações sobre as últimas novidades científicas do segmento cárneo.

Hoje (29/04), caravanas da Associação dos Avicultores do Sudoeste do Paraná (COOVSUL), BRF – Brasil Foods, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) e Instituto Federal de Camburiú (IFC) movimentaram os corredores do Expotrade Convention Center, em Pinhais – região metropolitana de Curitiba (PR).

Quem vem à FIPPPA focado em conhecimento técnico, encontra exatamente isso, como comenta o analista de Comércio Exterior da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Luiz Cláudio Caruso. “Na FIPPPA, queremos disseminar estratégias e apresentar casos de sucesso, para auxiliar os representantes dessas cadeias no fomento de seu negócio”. Caruso, junto de outras autoridades do governo federal ajudou na execução do 66º AgroEx – Seminário do Agronegócio para Exportação.  Foi a primeira vez que um evento focado em fomentar as exportações brasileiras de carne suína e de frango, apresentando aos profissionais da avicultura e suinocultura uma nova opção de rentabilidade é inserido em uma feira voltada para o segmento da proteína animal.

Público qualificado

A programação de palestras da FIPPPA 2015 seguiu atrativa para o público e também para os organizadores do evento. “Reconhecemos que as universidades formam profissionais, mas também em fóruns como este nossos cientistas vão trabalhar para produzir mais alimentos”, apontou Rubens Zago, um dos idealizadores da FIPPPA, na abertura do II Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovações para a Indústria de Carnes, programação que lotou o auditório na manhã desta quarta-feira. As características do público presente no evento são o grande diferencial da feira, de acordo com Humberto Marques, coordenador de comunicação da feira. “O público é qualificado e formado por tomadores de decisões, o que proporcionou contatos e negócios já durante o evento, como também várias perspectivas de negócios no futuro”.

O professor Rodrigo Tarté, da Iowa State University, palestrou no seminário sobre ingredientes e aditivos utilizados para ressaltar sabor, textura e outras características dos alimentos à base de carne. Entre nitritos, nitratos, fosfatos, água e sal, Tarté destacou a necessidade de garantir a qualidade e segurança dos alimentos. “Além dos atributos de caracterização e diferenciação, eu sempre ressalto a segurança porque, no fim, os outros dois perdem a importância se não há segurança”.

O debate, focado na qualidade dos alimentos que chegam ao consumidor final, continuou em diferentes palestras. A carne bruta passa por diversos processos químicos até chegar às prateleiras dos supermercados e, também lá, é necessária atenção e fiscalização. As empresas, comentou Vitor Frosi, gerente de Carnes da Frimesa, precisam trabalhar o processamento dos alimentos e obedecer os graus científicos especificados para garantir a vida nas prateleiras dos supermercados, mas precisam também da ajuda dos órgãos de fiscalização. No mesmo encontro, Henrique Roos, diretor industrial da Sulmaq, comentou a importância de que a tecnologia também esteja disponível para pequenos abatedouros e processadores, que também possuem influente participação no mercado. “As soluções estão disponíveis para as grandes empresas, mas é importante que ela também chegue ao pequeno”, explica.

O professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (MG), Márvio Lobão Teixeira de Abreu, que apresentou um estudo sobre estratégias tecnológicas que podem aumentar o aporte de nutrientes para leitões, explica que a qualidade da carne não fica apenas na fase de processamento e venda, mas desde a gestação dos animais.

A programação de hoje ainda contou com o IV Painel de Reciclagem Animal, promovido pela ABRA, e Painéis de Ambiência, Nutrição e Zootecnia de Precisão.

Continue acompanhando a FIPPPA 2015 no canal da TV Gessulli no YouTube (www.youtube.com/tvgessulli) . Confira entrevistas exclusivas com palestrantes, visitantes e mais.

Imagens da feira estão no perfil da Gessulli Agribusiness no INSTAGRAM: @gessulliagribusiness

Sobre a FIPPPA

A FIPPPA 2015 é o resultado da união das empresas Gessulli Agribusiness e G5 Promotrade, organizadoras, respectivamente, da AveSui América Latina e Tecno Food Brazil, as duas maiores feiras latino-americanos de produção e processamento de carnes. Inaugurando no país um conceito inovador, a FIPPPA é um evento completo e horizontal que congrega todos os elos da cadeia de proteína animal, da produção ao processamento, do campo à mesa. A feira será realizada de dois em dois anos, atendendo uma antiga reivindicação de representantes dos mercados de aves, suínos e leite, que pediam um evento coeso, completo e bienal. 

Serviço

FIPPPA – Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal

28 a 30 de abril de 2015

EXPOTRADE Convention Center

Curitiba (PR)

Realização

G5 Promotrade

(41) 3669-8412

[email protected]

Gessulli Agribusiness

(11) 2118-3133

[email protected]