Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Evento

Avisulat focaliza mercados, sanidade e tecnologia

Evento será realizado de 17 a 19 de novembro, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Os principais desafios do setor agropecuário nacional, entre eles a conquista de novos mercados, sanidade e tecnologia, vão nortear os debates do 2º Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios que ocorre de 17 a 19 de novembro, em Bento Gonçalves (RS). Neste ano, a programação conta com dois eixos, um mais técnico, com a apresentação de trabalhos de pesquisa em sanidade e novas tecnologias, e outro mais direcionado para questões de mercado, com sobre competitividade, cenários e rumos da exportação, além de perspectivas para o agronegócio brasileiro.

O coordenador do evento e secretário-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Eduardo dos Santos, disse que o principal objetivo do congresso é promover o debate para a busca de soluções para o fortalecimento de cada um dos três setores envolvidos. “Queremos encerrar o evento com propostas concretas que ajudem a alavancar cada uma dessas cadeias produtivas”, afirmou.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindilat-RS), Carlos Arjonas Feijó, apontou o evento como importante para a consolidação das ações do agronegócio, a partir do envolvimento de três importantes segmentos do agronegócio. “Somos o centro do Mercosul e por isso é essencial integrar e fazer com que todos participem”, salientou. O dirigente lembrou que o segmento leiteiro vive há dois anos em “constante turbulência”, o que indica a necessidade de ajustes. “A entrada de novos players causou um desajuste. Estamos em um momento de intranquilidade. Por isso precisamos brigar para que essas mudanças, que estão em processo, logo se consolidem”, disse o presidente. Feijó se referiu ao fato de que as quatro maiores empresas de lácteos do Brasil representam apenas 20% da produção nacional. Além disso, ressaltou a inconstância do setor em relação aos preços e também à produção. “Não me preocupo com a falta de leite, mas com o fato de que qualquer alteração na demanda gera especulação e insegurança no mercado.”

Para o diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Suínos (Sips), Rogério Kerber, reforçou a importância da participação de agentes do Ministério da Agricultura e da Secretaria Estadual da Agricultura, no momento em que os debatedores irão pleitear a abertura de novos mercados. “É preciso sinergia entre os governantes, produtores e indústria para certificação das produções e participar de mercados cada vez mais exigentes”, disse Kerber. Ao traçar um comparativo entre o Avisulat de 2008 e o que realizado agora, os dirigentes concordaram que, mesmo com algumas dificuldades, o cenário atual é de recuperação e de perspectivas positivas. “Não teremos o pânico da crise”, garantiu Rogério Kerber. Segundo ele, o momento para a carne suína é promissor, especialmente no mercado interno, com aumento do consumo e pela estabilização da economia nacional – até em função da valorização da carne bovina.