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Boehringer Ingelheim desenvolve nova tecnologia de vacinação em dose única

Com isso, a empresa busca oferecer uma maior eficácia de imunização e eliminar a necessidade de reaplicação.

Redação SI 17/07/2002 – As vacinas são compostas por duas substâncias principais: os antígenos, que são moléculas capazes de serem reconhecidas pelo sistema de defesa do animal, preparando-o para protegê-lo contra a doença, e os adjuvantes, que aumentam o poder de ação do antígeno, otimizando o processo de estimulação do sistema de autodefesa do animal. Por isso, as vacinas convencionais exigem que a aplicação seja feita em duas doses, isto porque a primeira irá estimular uma reação imunitária básica, e apenas na segunda dose consegue-se uma reação mais elevada.

Buscando oferecer uma maior eficácia de imunização e eliminar a necessidade de reaplicação, a Boehringer Ingelheim desenvolveu, por meio de um processo inovador a Ingelvac M. hyo, uma vacina com nova formulação que estimula uma melhor proteção contra o M. hyopneumoniae, causador da pneumonia enzoótica em suínos. “O uso de Ingelvac M. hyo diminuiu o uso de antibióticos e o número de condenações ao abate”, afirma o criador Ademar Simioni.

A pneumonia enzoótica ocorre em todas as regiões do mundo onde a suinocultura é explorada comercialmente e 75% dos animais apresentam sinais da doença no momento do abate. A doença afeta as vias respiratórias dos animais, causando tosse crônica, diminuindo o crescimento e piorando a conversão alimentar, causa também predisposição a infecções secundárias que agravam o quadro de pneumonia. “Em uma primeira avaliação, obtivemos uma redução de 21% dos casos de pneumonia”, avalia Denílson César gerente da Fazenda Água Branca, em Itu (SP).

Ingelvac M. hyo é a primeira vacina a utilizar um sistema adjuvante com óleos biodegradáveis e polarizantes. Este sistema promove uma liberação de antígenos equilibrada: em uma primeira fase proporciona uma rápida liberação do antígeno comparável com o que ocorre na primeira dose das vacinas convencionais; posteriormente, os antígenos continuam sendo liberados por um longo período de tempo, estimulando uma resposta imunitária contínua, como se o animal estivesse, diariamente sendo vacinado.

O leitão, a partir de três semanas de vida, já pode ser vacinado e como a proteção dura 120 dias, não há necessidade de revacinação, pois o animal já estará em idade de abate. Outras informações consulte o SAC da Boehringer Ingelheim 0800-115982.