Em nível mundial, o uso de enzimas na nutrição animal proporciona economia anual calculada entre US$3 bilhões e US$5 bilhões para as agroindústrias que atuam na produção de proteína animal. A avicultura e a suinocultura brasileira, por exemplo, já aproveitam bastante bem as vantagens que trazem o uso das fitases. Mas alguns poucos pontos ainda permanecem em discussão no uso destas enzimas, como o acompanhamento dos níveis de fósforo fítico das dietas, o balanço cálcio:fósforo da dieta, e o melhor balanço eletrolítico para estas novas formulações.
“Mesmo assim, porém, creio que já estamos bastante avançados no uso destas enzimas, comparável ao que já ocorre em alguns outros países da Europa e Norte America”, avalia Marcio Ceccantini, diretor técnico da Adisseo para América do Sul, diretor do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) e coordenador do congresso. “Mas acredito que temos algo importante a avançar no uso das combinações enzimáticas de fitase mais carbohidrolases, ou outras enzimas, pois ainda que a maioria da avicultura brasileira esteja começando a usar estas combinações, os estudos demonstram que ainda podemos extrair algumas vantagens adicionais”, completa.
Durante o “I Congresso sobre aditivos na alimentação animal – Enzimas”, que será realizado nos dias 30 de novembro e 1o. de dezembro, no Auditório do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o CBNA oferecerá bases importantes para que esses pontos sejam discutidos com ainda mais critério e conhecimento. O objetivo do evento é permitir que seus participantes obtenham as maiores vantagens possíveis dentro do que são as possibilidades do uso de enzimas no Brasil, devido ao tipo de dieta e objetivo que a produção nacional apresenta.
O “I Congresso sobre aditivos na alimentação animal – Enzimas” é uma iniciativa do CBNA, entidade científica sem fins lucrativos. O evento conta com o patrocínio da AB Vista, Adisseo, Alltech, BASF, Danisco, DSM, JBS United, Novus e Sanphar.