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Equipav inaugura unidade, mas "freia" projetos no Centro-Oeste

<p>Em 2007, o grupo já sinalizava com a revisão, mas de apenas um dos projetos, o de Chapadão do Céu (GO).</p>

Redação (29/10/2008)- Até fevereiro, o grupo Equipav pretende definir o destino de dois de seus projetos de usinas de açúcar e etanol, ambos programados para o Centro-Oeste. Somados, eles devem exigir aportes de R$ 1 bilhão. "No momento, estamos seguramos o plantio [de cana]. No começo do ano que vem vamos avaliar a situação", disse superintendente Newton Soares. 

Em 2007, o grupo já sinalizava com a revisão, mas de apenas um dos projetos, o de Chapadão do Céu (GO). A reavaliação agora será para ambas as usinas. A segunda está prevista para o município de Chapadão do Sul (MS). 

A Equipav já tem 1,5 mil hectares de cana plantados em Mato Grosso do Sul. Como a usina programada para o Estado não entrará em operação a tempo de consumir a produção, essa cana já foi negociada com as usinas Porto das Águas, do Grupo Cerradinho, localizada em Chapadão do Céu, e Iaco, de Chapadão do Sul – a distância entre as duas cidades é de 43 quilômetros. 

Em contrapartida, o grupo colocará em operação hoje a usina Biopav, localizada em Brejo Alegre (SP) e voltada à produção de açúcar, álcool e energia a partir da biomassa. A unidade terá capacidade inicial de moer 4 milhões de toneladas por safra, mas, depois de concluídas as duas fases finais do projeto, a capacidade será elevada para 6 milhões de toneladas. O investimento total será de R$ 800 milhões. 

Apesar de reconhecer que o momento é de maior escassez de crédito, Soares destaca que a alta do dólar, para os exportadores, ajuda a contrabalançar os pontos negativos da crise. "O etanol pode crescer menos, mas vai continuar crescendo. Ele ainda é competitivo em relação ao petróleo", disse.