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Fort Dodge mantém meta de ampliar vendas em 6%

Em 2008, a empresa de saúde animal atingiu receita de R$ 150 milhões.

redação (18/03/2009)- Mesmo com a crise econômica, a Fort Dodge mantém a meta de elevar em 6% seu faturamento no mercado brasileiro. Em 2008, a empresa de saúde animal atingiu receita de R$ 150 milhões, montante 8% superior ao faturamento do ano anterior. Os R$ 150 milhões representaram 7,6% da receita da companhia no mundo, que foi de US$ 1,1 bilhão no ano passado.

A companhia pretende estrear neste ano em duas frentes nas quais não está presente no Brasil e também manterá a estratégia de lançamento de novos produtos. Com ela, pretende diluir ainda mais suas fontes de receita e contrabalançar o recuo de preços em algumas das frentes de trabalho.

Em 2007, quando a Fort Dodge faturou R$ 130 milhões no país, o segmento de grandes animais respondeu por 60% do total. No ano seguinte, com o crescimento das linhas para aves e suínos – somadas, elas passaram de 25% para 31% de um ano a outro -, os grandes animais passaram a responder por 48% do faturamento brasileiro da empresa.

"Estamos trabalhando com a perspectiva de crescimento porque não se pode diminuir a motivação. Mesmo no velório há alguém vendendo lenço", diz Nilder Laganá, diretor de negócios do segmento de grandes animais da Fort Dodge.

Uma das vertentes da diluição das fontes de receita da empresa foi apresentada ontem. Com uma parceria com a francesa Vétoquinol, que também atua no mercado de saúde animal, a Fort Dodge complementou seu portfólio de produtos para equinos. Não será uma medida para alterar o perfil dos negócios da empresa no Brasil, mas é um exemplo da estratégia, segundo Laganá. Se a meta de vendas da nova linha for atingida, ela representará apenas 1,5% do faturamento da empresa em 2008.

A parceria marca a entrada da Vétoquinol no Brasil, mercado em que a companhia francesa ainda não atuava. "O interesse deles era grande. É, afinal, um mercado de quase US$ 1,5 bilhão", afirma o executivo.

A compra da farmacêutica Wyeth, que controla a Fort Dodge, pela rival Pfizer, anunciada em janeiro, não altera, por ora, os planos da Fort Dodge no Brasil, segundo Laganá. "De concreto, o que há é o anúncio da compra. Nossos planos estão mantidos até o momento", diz. A Fort Dodge tem uma fábrica em Campinas (SP), uma das nove da companhia no mundo.