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Fort Dodge quer exportar mais em 2003

O objetivo da empresa é fazer do Brasil um centro de novos produtos para atender ao grupo mundialmente.

Da Redação 20/01/2003 – “Teremos produtos novos para todas as atividades animais. Além disso, nossa equipe de campo terá papel de prestador de serviços, levando benefícios aos parceiros. Também vamos oferecer mais, como benefícios exclusivos ligados à produtividade e à rastreabilidade dos medicamentos”, explica Diptendu Mohan Sen, diretor-presidente da Fort Dodge.

“A Fort Dodge é uma empresa multinacional, mas focada no mercado local. Como tal, montamos um departamento de pesquisas e desenvolvimento em Campinas, que já colherá os primeiros frutos em 2003. O objetivo é fazer do Brasil um centro de novos produtos para atender ao grupo mundialmente”, ressalta o dirigente. Além disso, essa estrutura possibilita à Fort Dodge brasileira iniciar processo de substituição de importações, com a produção local.

“Ficaremos menos vulneráveis às oscilações do dólar e colocaremos no mercado produtos voltados à realidade brasileira e da América Latina”, ressalta Sen.

A base para a transformação da unidade brasileira da Fort Dodge em plataforma de exportações já está pronta. A empresa está investindo US$ 1 milhão no aumento da capacidade de liofilização de medicamentos, que permitirá a comercialização de uma linha de vacinas de pequenos animais para os países vizinhos.

A substituição de importações com produção local e o início das exportações de medicamentos veterinários objetivam fortalecer a saúde financeira da Fort Dodge, que faturou R$ 104 milhões em 2002, com crescimento de 2% sobre o ano anterior.

“Ano difícil? Sem dúvida”, explica o diretor-presidente Diptendu Mohan Sen, destacando a pressão do dólar sobre o mercado, tendo em vista a importação de matérias-primas e produtos acabados pela empresa. “O dólar pressionou muito nosso desempenho, mas conseguimos crescer com um mix de produtos com maior valor agregado, atuação mais agressiva em determinados mercados, como bovinos e pequenos animais, e a ampliação da prestação de serviços ao campo. Em 2003, precisamos aprofundar esses investimentos, além de nos tornar fornecedores mundiais”, explica Sen.