A união faz a força e neste caso faz a suinocultura. Pela primeira vez produtores de material genético estiveram reunidos em Santa Catarina. Focados em uma única pretensão, “o futuro”, suinocultores que fizeram do estado o que hoje é considerado qualidade quando o assunto é carne suína, mudaram suas rotinas para acompanhar o evento pioneiro que certamente ficará na história.
“O evento foi um troca de experiência, a ACCS foi fundada há 52 anos por estes desbravadores de material genético pela necessidade de melhorar a qualidade genética e hoje temos o reconhecimento com os resultados obtidos o qual é momento para comemorar” declara o presidente da ACCS Losivanio Luiz de Lorenzi. O primeiro encontro de produtores de material genético do Estado abriu espaço para que os suinocultores pudessem ser ouvidos. Todas as dificuldades do dia-a-dia e a gratificação da profissão foram explanadas. “Já passamos por períodos muitos difíceis e neste momento foi a hora do despertar e buscar novas informações para continuar na atividade” destaca Mauro Zampieron da Granja Zampieron.
Santa Catarina é reconhecida por possuir o que há de melhor em genética suína. Produtores que fazem o aprimoramento das raças e produzem animais sem camadas de gordura machos resistentes e fêmeas com altíssima capacidade de reprodução. Trabalho que movimenta a atividade e garante a evolução dos plantéis. “É uma atividade que precisa evoluir no dia-a-dia com o material genético temos um compromisso com a sociedade e buscamos sempre nos aprimorar cada vez mais e precisamos contar com a ACCS”diz Clair Lusa da Granja Suruvi.
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Comprometimento que colocou o Brasil na frente em suinocultura. História que pode ser contada por quem acompanhou todo esse processo. Segundo Médico Veterinário Gilberto Provenzano“a evolução foi muito grande sem dúvida nenhuma, além de Santa Catarina estar na liderança de muitos programas o que nos deixa muito satisfeitos o resultado de trabalho do passado fizeram com que o Estado tivesse o desenvolvimento bem superior aos demais estados” destaca.
Mas além de avaliações o 1° Encontro de Produtores de Material Genético também abriu debate para o planejamento. Com foco na qualidade da produção de suínos e também na qualidade de vida do produtor e suas famílias orientações foram ouvidas atentamente. “Primeiro todos nós temos a necessidade de ter uma atividade lucrativa senão nós não permanecemos nesta atividade segundo é respeitar as questões ambientais ou seja conviver bem com tranquilidade com o meio ambiente e o terceiro aspecto é o meio social, é fazer as pessoas sentirem que elas não nasceram apenas para trabalhar e sim que elas têm famílias amigos pessoas que fazem parte do seu trabalho. E quando conseguimos fazer isto de uma forma harmoniosa conseguimos trabalhar com mais motivação, entusiasmo e com isso os resultados melhoram” explica o palestrante João Batista Schneiders .
A preocupação da ACCS com a continuidade da suinocultura motivou o primeiro de muitos encontros que ainda serão realizados. As Granjas de Material Genético sempre existiram e vão continuar oferecendo ao mercado o melhor em suinocultura. O reflexo disso é a produção e a qualidade do produto final que chega até o consumidor.
