As ações para estimular o desenvolvimento do setor de florestas plantadas no País e as políticas institucionais implementadas pelo Governo serão os temas a serem abordados durante o 1º Seminário sobre Florestas Plantadas no Distrito Federal, nos dias 29 e 30 de novembro. Produtores rurais e técnicos de instituições ligadas ao setor que desejarem participar da programação podem fazer as inscrições, gratuitas, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no telefone (61) 3218-2920.
A programação prevê palestras sobre diferentes temas, desde a análise econômica da cultura do eucalipto, perpassando pelos sistemas agroflorestais com eucalipto, até a prevenção e controle de incêndios florestais e o preparo do solo, plantio e manejo de plantas daninhas. Além da parte teórica, está previsto uma visita a campo para apresentação de um plantio de eucalipto em uma área onde foi implementado o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
O seminário é organizado pelo Mapa e tem o apoio da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que cedeu o auditório para a realização das palestras. São esperados 100 participantes, entre técnicos e produtores rurais.
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Plano ABC
O Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) tem como principal objetivo a promoção de ações de mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEE) na agricultura, melhorando a eficiência no uso de recursos naturais e aumentando a resiliência dos sistemas produtivos nas comunidades rurais.
Essa ação está estruturada em seis processos tecnológicos: recuperação de pastagens degradadas; integração lavoura-pecuária-floresta; sistema plantio direto; fixação biológica de nitrogênio; florestas plantadas; e tratamento de dejetos de animais.
No caso específico das florestas plantadas, a meta do Brasil é a ampliação da área em três milhões de hectares até o ano 2020, hoje são seis milhões de hectares, e para isso estão previstas ações de capacitação dos técnicos e produtores, transferência de tecnologia, incentivo à pesquisa e desenvolvimento, regularização fundiária e ambiental, linhas de crédito para o fomento da produção sustentável, entre outras medidas.
