Nada é mais difícil do que prever o futuro, todos sabem. Mas essa será justamente a missão da palestra Cenários Futuros para a Produção Animal, a ser apresentada em setembro durante o VI CLANA (Congresso do Colégio Latino-Americano de Nutrição Animal), pelo presidente da Federação Internacional da Indústria de Alimentação Animal (IFIF) Mario Sergio Cutait. Alguns fatos, porém, devem balizar a apresentação dele. Quando se olha, por exemplo, para as taxas de crescimento anual de consumo de proteína animal a partir dos últimos 40 anos, e projeta-se isso para os próximos 40 anos, até 2050, o que realmente se vê é um aumento de quatro vezes.
Atuante também na área empresarial, como diretor da MCassab e diretor adjunto da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), uma das grandes preocupações de Mario Sergio com o futuro do setor sempre foi o rigor na apresentação das estatísticas e uso de metodologias comuns a fim de melhorar as perspectivas e estratégias de médio prazo, para os próximos 10-20 anos. Não há acordo, por exemplo, quanto aos números da produção global de alimentos compostos para animais. Para melhorar essa situação, a Divisão de Estatística da FAO e da IFIF passaram a colaborar na coleta, análise e validação de estatísticas de global feed. O objetivo é alcançar uma harmonização das estatísticas de alimentação global.
Mas se os cenários para o futuro são difíceis de projetar, um prognóstico a ser feito durante o VI CLANA é certo: a inovação por parte do setor de nutrição animal continuará a ser extremamente importante. Não é para menos. O presidente da IFIF reforça que a alimentação representa cerca de 70% dos custos da proteína animal. “Por isso temos que continuar como uma indústria que continuamente esforça-se para ser mais eficiente e sustentável, o que se traduz até no preço final que paga o consumidor”, declara Mario Sergio.
Segundo o presidente da IFIF, isso só pode ser conseguido através de constante adoção de novas e melhores tecnologias, ou seja, o setor deve produzir mais, usando menos e a um custo justo para o consumidor. “Temos também que nos esforçar para defender a ciência, de maneira que as decisões sejam científicas e nunca baseadas num viés ideológico”, diz Mario Sergio. “Acrescento ainda que junto à cadeia produtiva devemos nos comunicar com o consumidor de forma proativa. E que além do desafio de produzir mais alimentos a um custo acessível, que o consumidor tenha a segurança e uma boa imagem do alimento que consome”.
De fato, os associados da IFIF, presidida por Mario Sergio, têm contribuído decisivamente para isso. Trata-se de uma entidade cujos integrantes (associações nacionais e regionais de alimentação, organizações relacionadas à alimentação e membros das empresas globais) representam mais de 80% da produção de alimentos no mundo. “Representamos a voz da indústria de alimentação global, e como um participante essencial na cadeia alimentar nosso papel é fornecer alimento sustentável, seguro e nutritivo”, afirmou Mario Sergio durante sua reeleição como presidente da IFIF para o biênio 2014-2015.
Com essas credenciais, o VI CLANA já conta até o momento com o patrocínio da Adisseo, Kera Nutrição Animal, Ajinomoto, APC, Lesaffre do Brasil, Nutreco. Além disso, terá no espaço Promocional a participação da AB Vista Feed Ingredients, Adiveter do Brasil, Ajinomoto, CJ do Brasil, DSM, Evonik Industries, Phibro Saúde Animal e Basf. Conta também com a colaboração da Fatec Nutrição e Saúde Animal e Impextraco Latin America. Mais informações no site do CBNA na internet: http://www.cbna.com.br. (Crédito da imagem: Reprodução IFIF — Annual Report).
SERVIÇO
VI Congresso do Congresso do Colégio Latino-Americano de Nutrição Animal (VI CLANA)
Data: 23 e 26 de setembro de 2014;
Local: Hotel Fonte Colina Verde — Estância de São Pedro (SP) – Brasil;
Realização: CBNA (Brasil) e AMENA (México);
Internet: http://www.cbna.com.br
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