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Saúde Animal

Merial testa vacina contra Circovirose Suína

Experimento envolvendo a vacinação com Circovac em leitões resultou em maior ganho de peso e significante redução de mortalidade com aumento na homogeneidade dos leitões.

Redação (09/11/2009)- Estudo conduzido em pela Integrall®, em Minas Gerais, apontou que leitões com 21 dias de idade vacinados com Circovac® na dose 0,5 ml tiveram redução significativa da mortalidade e do índice de definhamento, com maior ganho de peso médio diário além de melhoria de conversão alimentar. Ao abate observou-se também redução nas lesões pulmonares com menor condenação ao abate.

Essa é a conclusão de experimento de campo que acaba de ser concluído com 1.200 leitões de granjas com alto desafio de circovirose (mortalidade superior a 6%) por mais de seis meses.

“A conclusão do estudo foi clara. A vacinação determinou ganhos de produtividade efetivos. No caso do definhamento dos leitões, por exemplo, o grupo vacinado apresentou maior uniformidade de lote. O índice de definhamento do lote vacinado ficou em torno de 9,6% enquanto o grupo não vacinado registrou 18%. Uma diferença considerável”, informa Edson Bordin, gerente técnico da Merial Saúde Animal.

Em relação à mortalidade, na réplica 2 do experimento o grupo controle perdeu 30 animais a mais quando comparado ao grupo vacinado. O grupo vacinado apresentou 7,6% de mortalidade e o grupo controle 12,68%.

O ganho de peso médio diário dos leitões do lote vacinado com Circovac® apresentou ganho médio diário em 37 gramas e melhorou a conversão alimentar na ordem de 100 gramas de ração/ kg de carne agregada. “Aos 138 dias de vida, o ganho médio por animal foi de 3,09 kg, chegando a 5,5 kg nos blocos que apresentaram alto índice de definhamento e mortalidade”, explica Edson Bordin.

Além disso, a vacinação de leitões desmamados com 0,5 ml de Circovac® por via intramuscular não provocou nenhuma reação sistêmica ou local. Adicionalmente, a vacinação de leitões desmamados reduziu de forma significativa as lesões pulmonares e pleurais no abate.

A circovirose suína é uma das enfermidades mais desafiadoras da atualidade. A doença pode causar de 4% a 30% de mortalidade no plantel infectado e definhamento de 70% a 80% dos leitões, afetando principalmente o ganho de peso na fase de crescimento e engorda. “Resumindo, apesar de atualmente determinar baixa mortalidade, a síndrome de definhamento provoca perda na uniformidade dos lotes e está relacionada ao baixo ganho de peso e às lesões pulmonares, refletindo em prejuízos e queda da produtividade”, informa Edson Bordin, da Merial.

Em rebanhos afetados, a doença pode persistir por um longo período, o que explica o impacto direto nos resultados econômicos. “No Brasil, a indústria de suínos paga caro pela presença da circovirose suína sendo que os plantéis são considerados subclinicamente afetados.

* Mais informações pelo telefone 0800 888 8484 ou pelo site www.merial.com.br.