Da Redação 03/02/2005 – A cidade de Pederneiras, no interior de São Paulo, receberá mais uma unidade produtiva da Ajinomoto. Com o lançamento da pedra fundamental, a empresa reafirma seu compromisso de seguir crescendo no país, garantindo investimentos de US$ 86 milhões na construção da nova planta, que iniciará suas atividades produtivas no 2o. semestre de 2006. A unidade, que já iniciará com produção em grande escala, será responsável por produzir 60 mil toneladas/ano do aminoácido lisina, um dos ingredientes chaves para composição de rações de aves e suínos. O mercado de destino, num primeiro momento, será de exportação de quase totalidade da produção.
Maior produtora de aminoácidos no mundo, a Ajinomoto detectou fatores extremamente positivos para se instalar em Pederneiras. Elementos favoráveis como o acesso ao transporte intermodal (hidrovia, ferrovia e rodovia), proximidade aos grandes produtores de cana-de-açúcar – a principal matéria-prima da Ajinomoto – e a disponibilidade de profissionais qualificados influíram de forma decisiva para esta escolha.
A lisina, que será produzida em Pederneiras, atenderá a demanda crescente do mercado mundial de insumos para a ração animal, principalmente na suinocultura e na avicultura, segmentos onde o aminoácido é considerado um dos ingredientes estratégicos.
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O que é a lisina?
O aminoácido lisina é utilizado para balancear as rações de aves e suínos. O aminoácido é um dos componentes da proteína extraída da fermentação da cana-de-açúcar. Com ela, é possível proporcionar uma dieta mais equilibrada para esses animais, diminuindo o uso excessivo de proteínas, melhorando a qualidade da produção e reduzindo o custo da formulação das rações.
Expansão da fábrica de Valparaíso
Além de Pederneiras, o município paulista de Valparaíso já produz a lisina desde 1997, e também está concluindo sua mais recente expansão da produção. Das atuais 48 mil toneladas/ano a unidade está se expandindo para 72 mil. A unidade de Valparaíso já acumula, desde a sua implantação, investimentos totais de US$ 122 milhões, tornando-se uma das unidades do grupo mundial que apresentou um dos maiores ritmos de crescimento em sua produção.
Desta forma, a partir de 2006, somadas as produções das duas unidades, a Ajinomoto produzirá no país, 125 mil toneladas de lisina por ano, e o Brasil passará a ser um dos maiores produtores e fornecedores mundiais do aminoácido. Globalmente, a Ajinomoto, que já é a maior produtora mundial da lisina, consolidará ainda mais a sua liderança, chegando a 360 mil toneladas por ano.
Demais investimentos
Já a Unidade de Limeira, que atualmente produz o realçador de sabor glutamato monossódico, o “AJI-NO-MOTO”, e também a linha de produtos para o varejo, recebeu US$ 66 milhões em investimentos para ampliação da planta, a fim de produzir 4 mil toneladas/ano de aminoácidos para a indústria farmacêutica e de alimentos funcionais. O mercado global de aminoácidos para a indústria farmacêutica é de 17 mil toneladas/ano e desse total, a Ajinomoto possui 60% de market share.
Esta fábrica de Limeira produzirá regularmente a produção de Glutamina para a indústria farmacêutica a partir do 2o semestre de 2005 e, em seguida, produzirá os BCAA (Branch Chained AminoAcids), os aminoácidos de cadeia ramificada, a Leucina, Valina e a Isoleucina, para a indústria de alimentos.
Com a nova fábrica de aminoácidos para a indústria farmacêutica, a empresa gerou 500 empregos indiretos para a sua construção e com a inauguração, criará mais 100 empregos diretos, contribuindo assim, para o crescimento econômico da cidade de Limeira e região. Esta unidade é uma das maiores fábricas da Ajinomoto e a primeira instalada no Brasil.
