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Evento

Oportunidades de diversificação em fontes renováveis de energia na ENERSOLAR+BRASIL 2017

O evento espera receber cerca de 12 mil profissionais visitantes

Apresentando as mais recentes tecnologias, produtos e serviços voltados para o setor de energias renováveis a 6ª EnerSolar + Brasil | Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar, será realizada de 23 a 25 de maio de 2017, no São Paulo Expo, em São Paulo e, reunirá toda a cadeia da indústria produtiva dos segmentos da energia solar, eólica, biomassa, GTDC e afins, a fim de auxiliar o desenvolvimento e expansão do setor e influenciar pessoas e empresas a investir na diversificação de fontes renováveis de energia. O evento espera receber cerca de 12 mil profissionais visitantes.

“A feira é um reflexo do setor nos últimos anos e alternativas renováveis de geração de energia têm apresentado bons resultados no País. Em 2014, a capacidade do País de produzir energia solar térmica aumentou para 7,71 GWth (gigawatts térmicos), o que representou um crescimento de 4,5% no ano. A partir desse avanço, o Brasil se tornou o 5º maior produtor de energia solar no mundo. E, ao longo destas seis edições, a EnerSolar, tornou-se mais interativa”, explica Rimantas Sipas, Diretor Comercial da Cipa Fiera Milano, responsável pela organização do evento.

O setor

O setor de energia renovável foi menos afetado pela crise econômica do que outros, que abrange modalidades como a geração por biomassa, a hidráulica, lenha, carvão mineral, eólica e solar e se caracteriza pelo baixo custo de implantação, o que torna o setor ainda mais atrativo para investidores. Os investimentos no setor chegam a US$ 30 bilhões por ano.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o objetivo do governo é aumentar em 23% a participação de fontes renováveis na matriz energética até 2030, para se adequar aos compromissos assumidos pelo Brasil durante a COP-21. A liderança no país ainda é da energia hídrica (66% da geração), seguida por combustíveis fósseis (17,5%), biomassa (8,8%) e nuclear (1,3%) segundo a Aneel.

A eólica é a segunda fonte mais barata (só é superada pela hídrica) e representa 5,81% da matriz. Já a energia solar (0,02% da matriz) é considerada a grande fronteira de crescimento e o governo espera R$100 bilhões de investimentos até 2030.

O Brasil é o sétimo país do mundo que mais investe em energia limpa e o sexto mais atrativo.

A energia eólica, que já representa 7% toda a energia consumida no país e a previsão é chegar a 2020 com 18,4 GW de capacidade instalada. Em relação a energia solar, é previsto que já em 2017 o Brasil poderá alcançar a marca de 1GW (gigawatt) de energia solar, um nível registrado apenas em 20 países.

Em 2016, a energia eólica gerou energia equivalente ao abastecimento mensal de uma média de 17,27 milhões de residências por mês,o equivalente a cerca de 52 milhões de habitantes, tendo registrado crescimento de 58% em relação ao ano anterior.

Outra previsão otimista é com relação a energia solar em que aponta que em 2017 o Brasil poderá alcançar a marca de 1GW (gigawatt) de energia solar, um nível registrado apenas em 20 países. Nos últimos 10 anos a energia solar ficou de 70% a 80% mais barata no mundo. Até 2024, a expectativa é que a energia fotovoltaica represente 4% da matriz energética do país, em uma trajetória semelhante à da energia eólica.

Produtos, equipamentos e serviços

A expansão do setor estimula a criação de novas tecnologias e produtos de mais de 80 expositores nos segmentos de aquecedores solares, placas termo solares, painéis fotovoltaicos, aerogeradores, inversores, máquinas para transporte e manuseio de biomassa, caldeiras e queimadores.

Desenvolvimento do setor e capacitação profissional

Além da exposição dos mais recentes lançamentos para o setor, a ENERSOLAR 2017 trará o 7º Ecoenergy | Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia e do Biomass Day que propõem debates sobre temas estratégicos que são os direcionadores dos negócios e parcerias. As inscrições podem ser realizadas através do site da feira, no campo programação: http://enersolarbrasil.com.br/16/feira-congresso-ecoenergy/

Ecoenergy – Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração: O Congresso, de 23 a 25 de maio, reunirá as mais importantes Associações do setor para debater, entre outras questões relevantes, sobre a alavancagem de projetos de energia renovável no Brasil e estimular a sinergia entre os agentes do mercado. O desafio do financiamento de projetos, questões regulatórias, avanço tecnológico, complementaridade com outras fontes de energia renováveis, superação de gargalos e capacitação de equipe são aspectos estratégicos que fazem parte dos temas que  serão discutidos no evento.

Estão confirmados para ministrarem as palestras especialistas em diversas áreas do setor como Rodrigo Lopes Sauaia, Presidente Executivo da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica); Carlos Evangelista, Diretor da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída) e Ruberval Baldini, Presidente da ABEAMA (Associação Brasileira de Energias Alternativas e Meio Ambiente) além de profissionais de grandes empresas: Riberto José Barbanera, Presidente da Energisa Mato Grosso; Sergio J. Ceballos Mannozzi, LATAM General Manager da GPTech; Harry Schmelzer Neto, Gerente de Energia Solar Distribuída e Smart Grid WEG Equipamentos Elétricos S.A.; Luiz Galdino Neto, Diretor de Desenvolvimento da Norwind Energias Renováveis; Newton Ferrer, Superintendente de Parcerias CDC Bens e Serviços do Banco Santander; José Renato Colaferro, Diretor de Operações da Blue Sol; Miguel Bezerra, Field Service Director da Dresser Rand Guascor do Brasil; André Edelstein, Sócio da Advocacia Waltenberg, dentre outros.

Biomass Day: Uma das grandes novidades desta edição é o Biomass Day, que acontece no dia 24 de maio, onde será discutido o potencial da combinação entre biomassa e outras fontes renováveis para geração de energia, como políticas públicas para alavancar a produção de energia elétrica a partir da biomassa, gestão eficaz de custos da geração de energia a partir de resíduos agrícolas, biogás e a economia gerada na conta de luz de propriedades rurais e os novos produtos derivados da biomassa.