Redação AI/Campinas (SP) 31/05/2001 11:30 – A avicultura industrial brasileira pode se orgulhar por apresentar um dos melhores níveis de saúde dentro do cenário mundial. Porém, sem descuidar dos bons trabalhos de biosseguridade que vem desenvolvendo nos últimos anos. Essa foi uma das afirmações de Dr. Luciano Doretto Júnior, do laboratório de análises clínicas LARA em sua apresentação no Painel de Biosseguridade realizado no primeiro dia da Conferência Apinco (30/05). A apresentação chamou a atenção dos participantes que lotaram o auditório onde foi realizada a palestra.
“Eu considero a avicultura industrial brasileira a de melhor nível de saúde do mundo. Não consigo pensar em nenhum país que tenha o seu rebanho com o nível de saúde melhor que o nosso”, afirmou Doretto. “Mas isso não significa que nós não tenhamos problemas com o nosso rebanho. Por esse motivo precisamos continuar nos preocupando com a biosseguridade”, completou.
Doretto também falou sobre as enfermidades emergentes importantes para a avicultura nacional, entre elas a Doença de Newcastle e a Influenza Aviária. Segundo ele, um dos fatores que contribuem para o aparecimento dessas doenças se refere ao aumento da população mundial juntamente com o aumento do tráfego de pessoas e animais pelo mundo. “Esse movimento faz com que vários ecossistemas que jamais se encontrariam venham a conviver juntos”, disse.
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No final de sua apresentação Doretto sugeriu a realização de um encontro técnico sobre a doença de Gumboro com o objetivo de promover um importante intercâmbio entre técnicos e avicultores. “Seria importante que realizássemos um encontro sobre a Doença de Gumboro para trocarmos as experiências adquiridas desde 1998. Isso já foi conversado com a Facta e provavelmente deva ser realizado em breve”, disse.
