Uma série de treinamentos em inseminação artificial em suínos será desenvolvida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de Santa Catarina em parceria com a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) a partir do mês de setembro.
Cerca de 30 turmas serão formadas e treinadas até o fim do ano, atingindo todas as regiões produtoras do Estado, permitindo qualificar 480 criadores de suínos. O Senar e a ACCS planejam treinar, em média, duas turmas por semana. Cada treinamento terá oito horas de duração e reunirá de 13 a 16 pessoas. O acordo de cooperação foi definido pelo superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi e pelo presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.
O público-alvo é formado por produtores e trabalhadores rurais alfabetizados e com idade mínima de 18 anos dedicados à suinocultura industrial. O objetivo é capacitar para a inseminação artificial, visando o melhoramento genético do rebanho.
O conteúdo programático consiste de conceito de inseminação cervical e pós-cervical, conceito e benefícios da inseminação artificial, identificação do ciclo reprodutivo da fêmea suína, detecção do cio em fêmeas suínas, identificação do momento para inseminar, prática de inseminação tradicional e prática de inseminação pós-cervical.
Cada parceiro desenvolverá atividades pré-definidas para o sucesso do projeto. A ACCS participará com estrutura física, material instrucional para as aulas teóricas e práticas, organização do almoço, inscrição dos participantes, formação das turmas, elaboração do cronograma e entrega dos certificados do Senar aos participantes, além de outras atividades administrativas.
O Senar fornecerá os kit’s pedagógicos (pasta, caneta, bloco de anotações, crachá), as fichas de inscrição, relatório de conclusão, almoços e certificados aos participantes com bom desempenho e 80% de frequência.
Na transmissão dos conhecimentos, os prestadores de serviços em instrutoria utilizarão material audiovisual, exposições dinamizadas, dinâmica de grupo, prática com peças e prática com animais. As práticas inseminatórias serão aplicadas individualmente nas propriedades rurais por questão de segurança sanitária.