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Agronegócio

Suinocultura recebe Kátia Abreu: senadora e presidente da CNA visita Santa Catarina e fala aos produtores

O setor produtivo e industrial conheceu as principais conquistas e os desafios enfrentados pela produção, processamento e distribuição, setores que compõe o agronegócio no país.

Suinocultura recebe Kátia Abreu: senadora e presidente da CNA visita Santa Catarina e fala aos produtores

Suinocultores e produtores rurais dos demais segmentos do agronegócio acompanharam a palestra da senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, em Chapecó, na última sexta-feira (11/10). Recebida com aplausos pelo desempenho em favor do agronegócio no Brasil, o setor produtivo e industrial conheceu as principais conquistas e os desafios enfrentados pela produção, processamento e distribuição, setores que compõe o agronegócio no país.

De acordo com o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, que acompanhou a palestra promovida durante o Seminário da Faesc, a senadora abriu debate para os principais temas do agronegócio. “As dificuldades de logística são conhecidas e estão sendo evidenciadas pela CNA, a construção de ferrovias através de concessões, a construção de portos por parte de empresários investidores, são ações que o Brasil precisa reconhecer e tirar do papel o mais breve possível, para que suinocultores e todos os demais produtores e indústrias possam se manter no agronegócio”, comentou o presidente.

Durante a apresentação, a senadora destacou a logística como principal meta da CNA. Apresentou uma pesquisa que revela que 31,7% das estradas estão ruins ou péssimas em Santa Catarina e 21,1% estão regulares. Também mostrou a importância que o agronegócio possui para a economia brasileira. Reconheceu que neste último governo, muitas portas foram abertas ao setor, houve avanços que, segundo ela, nos demais governos estavam completamente paralisados. A presidente da CNA falou sobre o Código Florestal, que mesmo aprovado com algumas modificações, representa uma das maiores conquistas do agronegócio. “A CNA mostrou aos brasileiros, inclusive ao Congresso Nacional, a interpretação correta em relação às áreas de preservação no país. Possuímos 851 mil hectares em todo o território nacional e 61% deste total é de área preservada. O nosso agronegócio evolui em tecnologia para produzir mais no mesmos espaços de terra, somos exemplos por termos avançado em pesquisa e com isso preservando o verde do país”, comenta a presidente.

Por fim, esclareceu o papel da CNA diante do Governo Federal. “A luta da confederação que defende os empresários rurais é buscar o equilíbrio entre o setor de produção, indústrias e distribuição. Buscamos limites, para que o capitalismo proveniente da economia destes setores seja utilizado de forma coerente e ética, que todos possam ganhar e que o país conquiste seus méritos pela importância que possui”, definiu Kátia. Ela defendeu também a continuidade e fortalecimento de pequenas e médias indústrias, pois são responsáveis por harmonizar a cadeia, sem que grandes grupos possam dominar os mercados.

A suinocultura catarinense reconhece o papel da CNA no contexto econômico. “Precisamos que essa visão da presidente e senadora possa ser reconhecida, que de fato a infraestrutura do Brasil seja melhorada, para que o setor da produção possa se manter ativo, principalmente aqui no Sul, região que cada vez mais encontra obstáculos para continuar produzindo”, pontua Lorenzi.

Seminário Faesc

O Seminário promovido pela Faesc – Federação da Agricultura de Santa Catarina também contou com a presença do ex-ministro Alysson Paulinelli, fundador da Embrapa. “Reconheço a evolução da suinocultura catarinense e brasileira. A Embrapa Suínos e Aves está neste Estado, fundamos o órgão de pesquisa aqui e vimos ambos os setores se desenvolverem em proporções signficativas. Hoje, Santa Catarina é referência em suinocultura, e o nosso desejo é que o Agronegócio reconheça esse setor de produção cada vez mais, bem como os produtores, que merecem rentabilidade”, destacou ele em entrevista para a TV ACCS.

O deputado Federal Eng. Agr. Valdir Colatto também esteve presente e falou sobre os programas do governo para a construção de armazéns de grãos. “A expectativa é de iniciarmos o primeiro armazém em Xanxerê, estamos atentos. A nossa luta também é com o bom senso da Conab, que não consegue atender nem o mínimo da demanda de milho em Santa Catarina” avaliou o engenheiro agrônomo.

Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, o Seminário foi um sucesso. “Reunimos nossos produtores catarinenses, fomentamos a informação, tivemos apresentação de trabalhos de alunos do PER – Programa Empreendedor Rural e fortalecemos a parceira com entidades como a ACCS, que visam a capacitação de produtores de suínos para o empreendedorismo na suinocultura”, destacou o presidente.