O reconhecimento obrigatório da Peste Suína Clássica (PSC) pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), a partir de 2015, exige de todos os elos da suinocultura nacional a definição de uma estratégia conjunta para garantir a inclusão do maior número de estados brasileiros na chamada “área livre” no menor espaço de tempo.
O primeiro parecer do órgão internacional sobre as áreas livres de PSC deve ocorrer até o segundo semestre do ano que vem e, assim, nenhum país deve sofrer sanções sobre o tema até este prazo. Depois disso, estados ou países sem o reconhecimento internacional podem ser alvo de restrições por países importadores de carne suína.
Embora boa parte do território brasileiro, sobretudo sul, sudeste, centro-oeste e parte do nordeste, seja reconhecido como livre pelo MAPA, será necessário uma série de requisitos técnicos para atender as exigências da OIE.
O evento, promovido em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), terá a abertura do presidente da ABCS, Marcelo Lopes; do presidente da ABEGS, Alexandre Rosa; e da Chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella.
Além deles, o Workshop contará com a palestra “Peste Suína Clássica: Avanços e Desafios” do diretor do DSA do Mapa, Guilherme Marques; e a apresentação “Gestão Compartilhada de Programas de Sanidade Suídea” de Jader Nones, da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola. O evento será encerrado com um debate amplo sobre o tema.
O encontro que já está com as inscrições encerradas, conta com mais de 80 presenças confirmadas entre fiscais agropecuários, coordenadores regionais do Programa Nacional de Sanidade de Suídea, diretores de defesa sanitária de diferentes estados, técnicos e pesquisadores da Embrapa, presidentes de associações de criadores de suínos estaduais, além de executivos de empresas do setor.