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Syngenta quer retomar estação de pesquisa no PR

<p>A Syngenta Seeds anunciou nessa terça-feira (30-01) em comunicado que impetrou um mandado de segurança contra a desapropriação da sua estação de pesquisa em Santa Tereza DOeste, no Oeste do Paraná, onde realizava experimentos com sementes transgênicas.</p>

Redação (31/01/07) – A propriedade chegou a ser embargada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) devido à proximidade com a área de preservação e, posteriormente, foi invadida pelo Movimento Via Campesina.

A legislação sobre a distância de lavouras transgênicas foi alterada permitindo o plantio de transgênicos até 500 metros das áreas de preservação, mas mesmo assim a empresa não pode retomar a propriedade porque, mesmo desocupada pelo movimento, em 9 de novembro, o governador do Paraná, Roberto Requião, assinou um decreto desapropriando a estação, declarando que havia a intenção de criar instalações educacionais agrícolas naquele local.

“Impetramos o mandado de segurança contra esta desapropriação, pois acreditamos que existem outros lugares mais adequados na região onde instalações dessa natureza podem ser implantadas”, diz na nota Pedro Rugeroni, diretor-geral da Syngenta Seeds no Brasil. A empresa manifestou no comunicado o seu desejo de reiniciar as atividades na estação.

O trabalho nas instalações de pesquisa está interrompido desde 14 de março de 2006, quando membros do Movimento Via Campesina ocuparam a estação alegando testes ilegais de transgênicos. A Syngenta negou a acusação, afirmando que desde o início das operações obteve a documentação e as autorizações adequadas para realizar suas atividades. “Em novembro de 2006, o Procurador Público Federal anunciou que a companhia cumpria todas as exigências legais e regulamentares na estação de pesquisa, e que ele havia suspendido o inquérito civil público”, diz a nota.

Produção de vacinas

A Biogenesis do Brasil vai investir US$ 10 milhões para produzir vacinas animais, inclusive contra febre aftosa, no Paraná, anunciou ontem o embaixa-dor da República Argentina no Brasil, Juan Pablo Lohlé. Ele confirmou a instalação da empresa argentina em Almirante Tamandaré. O projeto se concretiza cinco anos depois de montar um escritório de importação em Curitiba. O prazo para entrada em operação da nova indústria é de dois anos.

Na Argentina, a empresa é a principal fabricante de vacina antiaftosa. Segundo o gerente-geral da Biogenesis no Brasil, Raul Moura Junior, o Ministério da Agricultura estuda o registro para a venda dessa vacina no mercado brasileiro. A Biogenesis possui três fábricas na Argentina, comercializa 25 produtos no Brasil e pretende lançar outros 10 nos próximos 14 meses.