Aspectos sócio-culturais e econômicos de um país refletem no mercado de alimentação e apontam tendências. No Brasil não é diferente. De acordo com Jean Louis Gallego, diretor de Vendas e Marketing da Arysta do Brasil Alimentos, as mudanças ocorridas nos últimos anos no País, com o aumento das pessoas incluídas nas chamadas classes A, B e C, fomentou o consumo de alimentos e tem definido tendências. Outro dado apontado pelo diretor da Arysta envolve a faixa etária da população. Até 2050, a maior parte da população brasileira será economicamente ativa, o que significa também que o Brasil será um pais mais envelhecido. “Com base nestas informações, posso afirmar que alimentos com valor agregado devem ditar a tendência nas gôndolas brasileiras”, afirma Gallego.
Os alimentos funcionais caracterizam-se por oferecer vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução do risco de doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, dentre outras. “A população mais velha terá mais preocupações com sua saúde e poderá migrar para os alimentos funcionais, mais benéficos”, pontua Gallego, que também acredita no aumento da disponibilidade de alimentos “práticos e convenientes” no varejo, como produtos prontos congelados. “Com o aumento de renda da população, a procura por alimentos de maior valor agregado, ora funcionais, ora de maior conveniência, deve crescer. Esta é a tendência”, finalizou o diretor da Arysta, que participou no 11º Congresso Brasileiro de Marketing Rural e Agronegócio promovido no dia 24 de novembro pela ABMR&A.