Redação (29/10/2008)- Depois de conquistar a liderança no mercado de saúde animal de bovinos na América Latina, a Vallée deseja ganhar outros mercados estratégicos. O principal deles é a suinocultura, rebanho que cresce a uma taxa de 3% ao ano, segundo o IBGE, tendo hoje cerca de 33 milhões de cabeças. O veterinário Alisson Henrique Peixoto acaba de ser contratado pelo laboratório para gerenciar a divisão de suínos, que começa a receber grande parte dos investimentos da Vallée.
Além do crescimento da linha, com produtos específicos à espécie, a Vallée está montando uma equipe de veterinários a este setor, uma vez que a suinocultura é um mercado tecnificado e também um setor que exige maior prestação de serviços. “O controle sanitário e os costumes na suinocultura diferem da bovinocultura, por isso foi necessário uma equipe”, explica Peixoto. Um dos diferenciais foi a criação de uma central de atendimento, em São Paulo, para atender especificamente as agroindústrias deste setor, como a Perdigão e a Sadia.
Por que a suinocultura? – O maior investimento da Vallée na suinocultura corresponde a uma tendência de mercado: o mercado suinícola de saúde animal é um dos que mais cresce. Segundo dados divulgados pelo SINDAN (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), no ano passado este setor faturou R$ 292 milhões, sendo o terceiro maior mercado de saúde animal, correspondendo a 10% do total.
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E tudo indica maior alta, já que a suinocultura deve exportar até o final de 2008, mais de 700 mil toneladas, sendo o Brasil o 4° maior exportador. Nos últimos oitos meses, o faturamento já atingiu US$ 1 bilhão – quase 50% a mais que no ano passado, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Suínos (Abipecs).
