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Genética

Futuro na genética

Para UBA, a avicultura brasileira deve muito de seus índices sanitários e zootécnicos à qualidade de seu material genético.

Futuro na genética

O material genético avícola brasileiro deixou, há algum tempo, de ser exclusivamente voltada para o mercado interno. Segundo Ariel Mendes, presidente da União Brasileira de Avicultura (UBA), hoje somos plataforma exportadora para diversos países, que incluem países das Américas, África, Ásia e, mais recentemente, Europa. Ele abordou o assunto no “Informe UBA” enviado hoje (25/02). Leia a íntegra:

Material genético: futuro promissor

É fato que o setor avícola brasileiro, um dos mais avançados tecnicamente do mundo, deve muito de seus índices sanitários e zootécnicos à base de toda a produção: o material genético. Afinal, toda a tecnificação das estruturas e os avanços em pesquisa sobre manejo e insumos reverteriam em resultados bem menos significativos ao que temos hoje, se não contássemos com as melhores linhagens do mundo à nossa disposição.
Também é de conhecimento comum que a genética aqui produzida há algum tempo deixou de ser exclusivamente voltada para o mercado interno. Hoje somos plataforma exportadora para diversos países, que incluem países das Américas, África, Ásia e, mais recentemente, Europa.
Este nicho de atuação – a exportação de ovos férteis – é um segmento que vem crescendo ano a ano. Segundo informações provenientes da APINCO e divulgadas pelo Avisite, os embarques de ovos férteis voltados para a produção de corte cresceram 32,6% em 2009, no comparativo com 2008. São quase 143 milhões de unidades exportadas no ano, contra 108 milhões do ano anterior.
Se em um momento de crise internacional, como o ano passado, obtivemos tal saldo, é fácil prever o que deverá acontecer em 2010. Temos grandes empresas com consolidado potencial de produção e em franca expansão. O material genético aqui produzido tem prestígio internacional por sua qualidade, por isso, a conquista de futuros novos mercados será questão de tempo.
Neste contexto, é fundamental que nossas estruturas estejam aptas a atender estas novas demandas. A UBA tem se mobilizado neste sentido, dando andamento às negociações para a instalação de um espaço especial para embarques e desembarques de material genético dentro do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), coordenando a elaboração de manuais com orientações para envolvidos nos processos de importação e exportação e agora, mais recentemente, buscando viabilizar a produção de insumos para análises destes materiais dentro do país. Com iniciativas com estas, certamente o Brasil se consolidará como protagonista no comércio internacional deste segmento.

Ariel Mendes – Presidente da União Brasileira de Avicultura