Se a indústria alimentar europeia não importar soja dos EUA, os custos do setor pecuário holandês podem aumentar cerca de 13 a 19 milhões de euros devido ao aumento do preço dos alimentos, escreve Agrarisch Dagblad.
O setor alimentício poderá subir de 91 a 208 milhões de euros, segundo um relatório do Instituto de Economia Agrícola Holandês (LEI, sigla em inglês).
O preço das aves e suínos devem aumentar de 3% a 11%, segundo o LEI. A falta de substitutos de proteínas, que amenizaria o aumento dos preços, implica também na perda de qualidade dos alimentos.
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Menor desempenho – Um nível mais baixo de proteínas, segundo os pesquisadores, poderia diminuiur o desempenho de suínos e frangos de corte. Outrs animais, como as leitoas e bovinos, são menos afetados por este problema.
A LEI apresentou um pedido do Dutch Productboard Margerine, Fats and Oils (MVO) e Nevedi, os principais fabricantes de ração animal. As duas organizações pediram para que o LEI faça um mapeamento para os efeitos causados na produção holandesa no caso da proibição das importações da soja americana. Por causa da política de tolerância zero à soja geneticamente modificada, estes não podem entrar no país pois podem conter resquicíos de produtos transgênicos.
De acordo com o LEI, o setor alimentar holandês vai perder entre 91 a 208 milhões de euros. Para a Europa, isso significa uma perda de 4,4 bilhões de euros.
Setor mais afetado – O setor mais afetado seria a indústria de alimentação animal, estimada entre 34 a 86 milhões de euros. O setor de processamento de carne pode perder cerca de 19 milhões de euros. As indústrias de esmagamento de insumos perderiam 4 milhões de euros.
A UE importa cerca de 50% da demanda de soja dos EUA. Devido às más colheitas na Argentina e as negociações entre Brasil e China, há menos soja disponível ou em estoque.
* Tradução Avicultura e Suinocultura Industrial
