Redação SI(142-2000) – O desempenho do registro genealógico sem dúvida alcançou um resultado positivo frente às crises econômicas enfrentadas pelos produtores em 1999. De acordo com o superintendente do Serviço de Registro Genealógico de Suínos (SRGS), Valmir Costa da Rosa, foram efetivados no último ano 55.270 registros de suínos puros de origem, e 79.705 de suínos cruzados. O crescimento dos registros de suínos cruzados, conforme já previa a entidade, chegou a 40% de diferença sobre os números de registros de animais puros. Nos últimos quatro anos houve um crescimento médio de 23,22% do suíno cruzado (F1) sobre o puro de origem (PO). O que vem confirmar a preferência do mercado para este tipo de suíno, diz.
O superintendente conta que em 1999 praticamente não houve entrada de nenhuma nova empresa genética no País. O que se tem verificado, segundo ele, é a mudança de direção nos investimentos da suinocultura para a Região Centro-Oeste. As diferenças técnicas entre as diferentes empresas que fornecem material genético também ficaram bem menores nesses últimos anos. Com isto os avanços genéticos ocorreram com maior freqüência, comenta Valmir. Quem saiu ganhando foi o suinocultor e o consumidor brasileiro.