Redação SI (15/03/07) – Na tentativa de amenizar essa situação, o uso de antimicrobianos tornou-se uma constante na suinocultura.
No caso do tratamento e/ou prevenção de doenças, o ideal seria que se soubesse o agente etiológico e a sua sensibilidade aos antimicrobianos.
Mesmo nos casos que se tenha de fazer o tratamento sem conhecer o agente etiológico, o ideal seria de se fazer exames laboratoriais para posteriormente redirecionar o tratamento ou num caso parecido futuramente já se ter o tratamento mais adequado para o problema em questão.
Os microrganismos têm a capacidade de criar resistência aos antimicrobianos. Deve-se ter bastante cautela quanto ao cálculo da dosagem e do tempo de tratamento. Entretanto, não podemos esquecer que cerca de 95 % das resistências bacterianas está diretamente relacionado com o uso indiscriminado de antibióticos pelo homem.
A resistência depende da característica estrutural e/ou do metabolismo da bactéria. Pode ser por mutação (resistência cromossômica) ou extra cromossomal (transmitida por plasmídeos).
O resultado positivo do tratamento antimicrobiano vai depender da manutenção na concentração mínima necessária no local da infecção. Que resulte na morte (bactericida) ou no controle do seu crescimento (bacteriostático) dos microrganismos infecciosos. E de preferência que o produto utilizado tenha o mínimo de efeito nocivo ao animal.