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Soja

Análise Prevê Novos Preços Mínimos para Soja Nesta Semana

Há chances dos contratos futuros reagirem, mas ainda ficarem abaixo dos US$ 10,83 o bushel nos próximos dias

Análise Prevê Novos Preços Mínimos para Soja Nesta Semana

Na última semana, os preços da soja apresentaram uma recuperação pontual e limitada, influenciada principalmente pelas perspectivas positivas das safras dos Estados Unidos e pela desvalorização dos seus derivados, como o farelo. Na sexta-feira (2 de agosto), a oleaginosa fechou em US$ 10,2725 por bushel na Bolsa de Chicago.

Nick Ehrenberg, analista da provedora de dados de commodities Barchart, afirmou que a tímida retomada da soja não conseguiu atingir a expectativa de US$ 10,8350 por bushel, o que pode levar o mercado a novos mínimos nas negociações na Bolsa de Chicago. Ehrenberg explicou que a oscilação da semana pode chegar a US$ 10,3275 por bushel, com base em uma análise técnica pelo método Gann, que calcula a movimentação das tradings nos pontos de suporte e resistência do mercado.

Se essa tendência se confirmar a partir desta segunda-feira (5 de agosto), há uma probabilidade de 23,6% de a soja retornar à máxima dos contratos futuros, estimada em US$ 10,990 por bushel, e uma chance de 38,2% de voltar às máximas do início de maio, quando atingiu US$ 12,3225 por bushel.

Os produtores brasileiros estão segurando suas vendas para evitar perdas nas negociações, na esperança de uma recuperação dos preços. No entanto, analistas de consultorias privadas estão descartando uma alta significativa.

Ehrenberg destacou que qualquer alta que não ultrapasse 23,6% da máxima de 7 de maio de 2024 mantém a tendência extremamente negativa, e novas mínimas podem ocorrer rapidamente. No método de análise, a pressão mais baixa que os contratos futuros poderiam encontrar seria entre US$ 9,8400 e US$ 9,7800 por bushel.

O cenário desperta a atenção dos agentes de mercado, das tradings e dos produtores que esperam uma rodada de preços mais positiva, ainda que não se caracterize como uma guinada ou inversão da curva que vem se construindo na Bolsa de Chicago.