No mercado brasileiro de soja, o dia foi caracterizado por uma atividade reduzida em termos de negociações, com poucos movimentos registrados. Os agentes do mercado adotaram uma postura mais cautelosa devido à volatilidade observada nos preços em Chicago, que inicialmente apresentaram queda e depois se recuperaram. Como resultado, os preços da soja no Brasil mostraram-se mistos.
Segue abaixo o panorama dos preços em algumas regiões:
- Passo Fundo (RS): R$ 119
- Região das Missões: R$ 118
- Porto de Rio Grande: R$ 125
- Cascavel (PR): R$ 116
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 125
- Rondonópolis (MT): R$ 111
- Dourados (MS): R$ 111
- Rio Verde (GO): R$ 109
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Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia com preços mistos, refletindo a volatilidade do mercado. As oscilações foram influenciadas pela pressão exercida pelo cenário fundamental e pelos ajustes técnicos realizados por fundos e especuladores. A ampla oferta de soja da América do Sul e a demanda fraca pela soja americana, especialmente da China, contribuíram para evitar movimentos mais consistentes de alta.
Para a próxima sessão, os participantes do mercado estão atentos aos dados de exportação semanal dos Estados Unidos, que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura norte-americano (USDA). A previsão é de embarques entre 250 mil e 800 mil toneladas. Além disso, na sexta-feira, a Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) publicará os dados de esmagamento do país em fevereiro, com projeção de 178 milhões de bushels.
Quanto aos contratos futuros da soja, as cotações para entrega em maio fecharam com leve alta, enquanto nos subprodutos houve variações, com o farelo apresentando baixa e o óleo registrando aumento.
No mercado cambial, o dólar comercial encerrou o dia com ligeira alta, sendo negociado a R$ 4,9762 para venda e a R$ 4,9741 para compra. Durante a sessão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9633 e a máxima de R$ 4,9878.
