A Emater do Rio Grande do Sul divulgou que a colheita de milho para a safra 2023/24 atingiu 58% da área prevista. O clima seco e as altas temperaturas têm favorecido os trabalhos, resultando na redução da umidade dos grãos para a fase final do ciclo. Segundo relatório semanal da empresa sobre grãos, os preços em queda do milho, em um ano com custos de produção elevados, levaram os agricultores do noroeste gaúcho a optarem por cultivar parte da área destinada à safrinha com soja.
Quanto à safra de soja, ainda não iniciada, há preocupação devido às altas temperaturas e à falta de chuvas suficientes. As fases de florescimento e enchimento de grãos requerem precipitações para um bom desenvolvimento, aumento da fecundação das flores e formação adequada dos grãos. Nas áreas irrigadas e com volumes de chuva mais significativos, as lavouras apresentam um potencial produtivo adequado. Porém, o preço em queda também é um desafio, com uma redução média de 1,94% em uma semana, passando de R$ 113,91 para R$ 111,70 a saca, conforme a Emater.
A previsão meteorológica indica que as temperaturas estarão mais amenas nos próximos sete dias no estado. No entanto, a chegada de ar mais quente e úmido na sexta-feira (16) e sábado (17) favorecerá o aumento da nebulosidade e das temperaturas, podendo resultar em pancadas de chuva típicas de verão em grande parte das áreas do estado. No domingo (18), espera-se tempo firme na maioria das regiões, com chuvas isoladas apenas nas áreas de sudeste e nordeste. Entre segunda-feira (19) e quarta-feira (21), uma massa de ar seco predominará, mantendo o tempo firme e uma amplitude térmica maior, com temperaturas mais baixas durante a noite e valores próximos a 30°C ao longo do dia.
A Emater prevê que os volumes de chuva esperados serão inferiores a 10 milímetros na Fronteira Oeste e na região da Campanha. No restante do estado, as chuvas devem oscilar entre 15 e 35 mm.