As cotações das commodities agrícolas na Bolsa de Chicago começaram a quarta-feira (4/9) com algumas variações. Os contratos futuros de soja registraram uma leve alta de 0,20%, cotados a US$ 10,1375 por bushel. Esse aumento reflete as preocupações com a oferta global, influenciadas por condições climáticas adversas nos Estados Unidos. Um relatório da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) indicou uma piora nas condições das lavouras de soja, com uma queda de 54% para 52% nas áreas classificadas como boas ou excelentes entre a semana passada e 1 de setembro. Além disso, o crescimento da demanda chinesa pela soja norte-americana tem impulsionado a alta nos preços do farelo de soja, conforme observado pela consultoria Agrifatto, sustentando o movimento de valorização dos contratos futuros.
Os lotes de milho com vencimento em dezembro abriram o pregão com uma leve alta de 0,12%, cotados a US$ 4,0975 por bushel. A alta do dólar e as condições climáticas nos Estados Unidos, onde o clima seco prejudicou as lavouras, continuam a influenciar o mercado. O boletim da Agrifatto aponta que, além do aumento nos futuros do grão e do farelo de soja, os dados de inspeções para embarques de milho dos EUA mostraram um crescimento em relação à semana anterior, o que também contribui para a valorização dos preços.
Por outro lado, os preços do trigo com vencimento para dezembro caíram ligeiramente 0,22%, sendo negociados a US$ 5,6550 por bushel. A logística de transporte, afetada pelas tensões na região do Mar Negro, tem pressionado os preços e causado incertezas entre os agentes do mercado.
Essas flutuações nas cotações refletem um cenário de incertezas globais e climáticas, que continuam a influenciar o comportamento das commodities agrícolas na Bolsa de Chicago.