Na abertura da soja, apresentou queda na bolsa de Chicago, com os contratos para novembro recuando 0,68%, sendo negociados a US$ 10,5850 por bushel. A recente alta nas cotações incentivou os produtores a venderem, resultando em uma maior oferta de grãos no mercado. Segundo a consultoria Granar, a realização de lucros por parte dos investidores e o clima seco nas principais regiões agrícolas dos Estados Unidos — o que acelera a colheita — são fatores que influenciam o movimento de queda.
O milho, com entrega prevista para dezembro, também teve leve oscilação, refletindo as condições favoráveis à colheita nos EUA. Os contratos caíram 0,18%, sendo negociados a US$ 4,1725 por bushel. Além disso, o possível atraso no plantio da safrinha brasileira, dependendo do ritmo de plantio da soja, pode oferecer suporte aos preços do cereal.
Por outro lado, o trigo opera em alta. Os contratos para dezembro subiram 0,69%, chegando a US$ 5,84 por bushel, impulsionados pela possibilidade de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revise para baixo sua previsão da safra 2024/25. A falta de umidade nas regiões produtoras de trigo de inverno na Rússia, onde o plantio também está atrasado, colabora para a tendência de valorização do grão, segundo especialistas.